Editora: Seguinte
Páginas: 360
Classificação: 4.5/5 estrelas (Favorito no Skoob)
Título Original: The Elite
A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa.
Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.
Nota: Essa resenha foi escrita em junho de 2014 e pode contar spoilers do primeiro livro.
Resenha:
Seis garotas e uma coroa.
Tive a sorte de ter comprado os dois primeiros livros juntos, então assim que terminei A Seleção, logo comecei A Elite. Esse livro é bastante odiado/criticado por quem já leu, principalmente pela indecisão da America ou por acharem que ele podia ter sido incluído em A Seleção ou A Escolha, mas o adorei tanto quanto o primeiro.
O triângulo realmente é chato, principalmente por Aspen não ser lá o melhor personagem do mundo, o que nos faz torcer por Maxon automaticamente; mas eu, particularmente, aprendi a dividir a trilogia em três fases: em A Seleção, America ama Aspen e começa a conhecer Maxon; nesse volume, ela começa a se apaixonar pelo príncipe, mas ainda gosta do ex; e em A Escolha, ela tem a certeza de seus sentimentos por um deles e decide lutar por quem realmente ama. Por isso, não vejo razão para o livro ser dividido entre o primeiro e terceiro, se ele aborda e mostra a evolução de America.
E apesar do triângulo chatear, A Elite tem ótimos momentos e plot twists, principalmente o açoitamento de certa personagem, o que foi o ponto alto do livro. Essa cena é simplesmente ótima e serviu para me fazer amar ainda mais America, por sua tentativa de ajudar o próximo. Também é ótimo acompanhar a evolução de sua relação com Maxon, o modo com ambos confiam um no outro para dividir problemas e preocupações.
Falando em Maxon, é nesse livro que muitos o criticam após descobrir certa ação sua, mas eu não. America fazia o mesmo, então ele não estava errado; e achei interessante Kiera mostrar que Maxon também tem suas falhas, tornando-o humano e não apenas o príncipe idealizado por todos. Os demais personagens também evoluem , como Marlee, Kriss e Celeste; que recebem mais destaque e algumas tramas. Já Aspen continua uma incógnita: não o odeio, mas também não gosto e o acho um chato na maior parte do tempo.
Nesse segundo volume também vemos que a distopia vendida pela editora americana começou a ganhar novas formas, já que ela é deixada de lado no livro anterior. Não sei se foi um pedido da editora, mas foi ótimo começar a descobrir os segredos obscuros de como Illéa surgiu, como a família Schreave chegou ao Poder e ver mais dos famosos Nortistas e Sulistas. Com esses assuntos recebendo mais destaque, a história ganha mais ação, deixando-a mais interessante ainda.
Por fim, a escrita da Kiera continua maravilhosa. O livro não perde o ritmo e passamos as páginas quase sem perceber. Se você gostou de A Seleção, corre e leia A Elite, porque é certeza que vai amá-lo. Mal posso esperar para ler A Escolha!
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