sábado, 31 de outubro de 2020

[Resenha] Archie: Mundo dos Mortos - Volume 1 | Roberto Aguirre-Sacarra & Francesco Francavilla

Autores:
Roberto Aguirre-Sacarra & Francesco Francavilla
Editora: Geektopia
Páginas: 160
Classificação: 4,5/5 estrelas
Título Original: Afterlife with Archie #1

Um fatídico acidente é o estopim de uma série de eventos aterrorizantes que trarão o próprio inferno a Riverdale!

Quando hordas de zumbis começam a atacar, desejando carne humana, Archie, Betty, Veronica e toda a turma terão que lutar por suas vidas contra os horripilantes mortos vivos, que são liderados por ninguém menos que Jughead.

Resenha:

É assim que o fim do mundo começa...

O "Archie Horror" - um universo alternativo da Archie Comics com Archie e os demais personagens, mas totalmente voltado para tramas sobrenaturais - tem muitas histórias divertidas, por isso estava muito curioso por Mundo dos Mortos, principalmente depois de ler as primeiras edições da ótima Vampironica.

E Fuga de Riverdale foi uma grata surpresa. Primeiramente, vale lembrar que o Archie Horror não tem ligação com os eventos canônicos das HQs "originais" de Archie, então não é obrigatório lê-las para vir para cá. Agora sobre essa série, ela é bem mais sombria do que eu esperava, pois a já citada Vampironica tinha certos toques de humor.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

[Resenha] Nós - Elle Kennedy & Sarina Bowen

Autoras:
Elle Kennedy & Sarina Bowen
Editora: Paralela
Páginas: 240
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Us

Ryan Wesley e James Canning se conheceram num acampamento de hóquei quando crianças. A amizade entre os dois cresceu pouco a pouco até que um acontecimento inesperado os afastou. Quando eles se reencontram na faculdade, ambos já adultos, se apaixonam e iniciam uma nova relação, agora de amor.

Por motivos profissionais, Wes não quer que seu relacionamento se torne público, mas um de seus colegas de time se muda para o mesmo prédio onde ele está morando com Jamie, e a vida secreta que os dois construíram cuidadosamente corre o risco de ruir.

Com o mundo externo pronto para testá-los, Jamie e Wes precisam descobrir do que são capazes em nome do amor que têm um pelo outro.

Nota: Esse é o segundo livro da duologia, portanto pode haver spoilers do primeiro.

Resenha:

Será que eles ainda jogam no mesmo time?

Ele foi uma ótima leitura no início do ano, por isso estava curioso para ler a continuação, Nós. E foi uma continuação melhor do que eu esperava.

A relação de Wes e Jamie, que já era interessante, fluiu muito melhor aqui, porque as autoras eliminaram os pontos que me incomodaram antes, como o fato dos dois se tratarem excessivamente por "cara". São raros esses momentos e por isso, quando utilizados, soam orgânicos na narrativa, como deveria ter sido desde o início.

sábado, 17 de outubro de 2020

[Resenha] O Código da Febre - James Dashner

Autor: James Dashner
Editora: Plataforma 21
Páginas: 370
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: Maze Runner - The Fever Code

Era uma vez o fim do mundo. Florestas foram queimadas, lagos e rios secaram, oceanos transbordaram.Uma peste febril se espalhou pela Terra, dizimando famílias inteiras. Homem matou homem. A violência reinou. Não havia mais lugares seguros.

Então, surgiu o CRUEL. Pesquisa após pesquisa, essa organização não mediu esforços para encontrar respostas... para encontrar a cura. O CRUEL fez testes em crianças. Algumas delas, além de imunes, eram especiais... como Thomas e Teresa.

Juntos eles foram designados a trabalhar em um experimento: o Labirinto. Mas, ao que parece, nem tudo foi dito. Segredos e mentiras irão perturbar Thomas. Quais relações de lealdade são realmente verdadeiras? 

Resenha:

Purgação. Mistério. Destruição. Mentiras.

Maze Runner foi uma ótima saga de se acompanhar. Por mais que eu tenha meus problemas com o terceiro livro e a conclusão dele, adoro o universo e personagens. Por isso, sempre quis ler esse livro e reencontrá-los, já que o anterior, Ordem de Extermínio, acompanhava outros fora do grupo original.

E Código da Febre foi ótimo! Seu principal trunfo é conseguir nos prender e envolver, mesmo já sabendo como tudo acabou - ele se passa cronologicamente antes de Correr ou Morrer. O CRUEL é uma das melhores coisas da trilogia, então esse livro se passar totalmente "dentro" da organização nos dá diversas visões e informações de seus propósitos, que se complementam com as que já cedidas anteriormente, além de responder a principal dúvida de Ordem de Extermínio. Comparado com os demais livros, esse é mais calmo no quesito de ação (os outros eram frenéticos), mas ainda há ótimas cenas assim, principalmente uma envolvendo Thomas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

[Resenha] Reino de Cinzas - Sarah J. Maas

Autora:
Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Páginas: 938
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: Kingdom of Ash

Trancada em um caixão de ferro, Aelin luta para permanecer forte e resistir às torturas de Maeve, pois sabe que a sobrevivência de seu povo depende disso. Mas a cada dia que passa, parece mais difícil manter a determinação.

Em Terrasen, Aedion, Lysandra e seus aliados se esforçam para conter a ameaça iminente, porém a força dessa aliança pode não ser o suficiente para barrar as hordas de Erawan e proteger Terrasen da destruição total. Enquanto isso, do outro lado do oceano, Rowan não irá desistir de encontrar seu amor, sua parceira, sua rainha.

À medida que os fios do destino se entrelaçam no explosivo final da série Trono de Vidro, todos devem lutar se quiserem uma chance de sobreviver.

Nota: A resenha pode conter spoilers dos livros anteriores.

Resenha:

Uma princesa que deveria viver por mil anos. Deveria ser uma dávida. Mas agora é sua maldição.

E depois de pouco mais de dois anos - li o primeiro livro da série em Fevereiro de 2018 -, finalmente cheguei ao final de Trono de Vidro. Já disse em diversas resenhas que adoro os personagens e a mitologia da série, então mesmo querendo ver como tudo se finalizaria, também não queria me despedir. Mas era preciso, certo?

Os personagens continuam ótimos. Começando pelas mulheres, que sempre foram as melhores desenvolvidas na saga, todas têm o seu momento de brilhar e isso é semrpe ótimo. Gosto de todas - menos Nesryn, que sou bem indeferente, confesso -, então é até impossível escolher minha favorita aqui. Vou sentir falta de todas, em especial Aelin (mesmo eu gostando mais dela na época da Celaena), Yrene e Elide.

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

[Resenha] Ordem de Extermínio - James Dashner

Autor: James Dashner
Editora: Plataforma 21
Páginas: 381
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Maze Runner - The Kill Order

Antes de o CRUEL existir, antes que houvesse o Labirinto e muito antes que Thomas ingressasse na Clareira, as chamas solares assolaram a Terra e destruíram o mundo que a humanidade considerava salvo... Mark e Trina estavam lá quando tudo aconteceu, e sobreviveram. Mas sobreviver às chamas foi fácil se comparado ao que viria depois.

Agora, um vírus que toma conta da mente com violência e dor se espalha por todo lugar e existe algo muito suspeito sobre sua origem. Pior ainda: ele está em mutação e as evidências sugerem que a humanidade se ajoelhará diante do caos, prevendo uma morte inevitável e assustadora.

Mark e Trina estão convencidos de que existe uma maneira de salvar os poucos que restaram. E estão certos de que podem encontrá-los. Porque neste novo e devastado mundo, cada vida tem um preço. A sua também. E para alguns, você vale muito mais morto do que vivo.

Resenha:

Epidemia. Extinção. Contágio. Devastação.

Maze Runner é uma distopia que curto bastante, mesmo após os problemas de A Cura Mortal, o terceiro livro da trilogia inicial. Por isso, sempre quis ler os dois volumes seguintes, que são, na verdade, se passam antes do primeiro. E começando por Ordem de Extermínio, foi uma leitura interessante.

Confesso que foi díficil me conectar com os personagens no início. Mas por volta do capítulo três, já estava preso e interessado em descobrir o que aconteceria. Mark me lembrou Thomas em alguns momentos e gostei muito da amizade dele com Alec, sem dúvidas a melhor coisa do livro. Infelizmente, Trina e Lana não tiveram tanto espaço, mas ainda assim gostei delas.

A narrativa de James Dashner continua ótima. Sua sacada de escrever capítulos curtos - muitos tem duas folhas, no máximo - torna a leitura bem dinâmica. O livro é frenético, tanto que até me deixou confuso em alguns momentos, e o nível de crueldade nos ataques e efeitos da epidemia também estão maior. Ironicamente, o li em plena pandemia, então diversas passagens me pegaram, em especial as da doença e uma que disse que a pior Guerra estourou em 2020 (!). São coincidências bem engraçadas e loucas.