segunda-feira, 13 de março de 2017

[Resenha] Aconteceu Naquele Verão - Vários Autores

Autores: Cassandra Clare, Veronica Roth, Stephanie Perkins, Leigh Bardugo, Libba Bray, Nina Lacour, Jennifer E. Smith, Francesca Lia Block, Brandy Colbert, Lev Grossman, Tim Federle e Jon Skovron.
Editora: Intrínseca
Páginas: 384
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: Summer Days and Summer Nights: Twelve Love Stories

Bem-vindos à estação mais ensolarada e apaixonante de todas! No verão, somos todos iguais, diz um dos personagens do conto “Mil maneiras de tudo isso dar errado”. 

No Brasil, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar do globo, uma coisa é certa: no verão, nossos corações ficam mais leves, mais corajosos, impetuosos e confiantes — talvez por isso esta seja a estação perfeita para se apaixonar... e Aconteceu naquele verão é o livro ideal para quem adora histórias de amor.

Mas essa coletânea tem algo ainda mais especial. Algumas histórias têm uma pitada de estranheza, de mistério, um toque sobrenatural.

A lição é simples: o amor não escolhe lugar nem hora para surgir. Coloque seus óculos escuros e abra sua cadeira de praia, porque neste verão você terá doze motivos para suspirar e se apaixonar.

Resenha:

Todo verão tem sua própria história.

Desde que a Intrínseca anunciou a publicação dessa antologia, fiquei curioso para lê-la, principalmente pela presença de Cassandra Clare e Veronica Roth, duas autoras que eu adoro. Para minha felicidade ficar ainda maior, ganhei o livro em uma promoção que a editora fez no Instagram e assim o que mesmo chegou para mim, comecei a lê-lo. E como em toda antologia, alguns contos superam outros, que ficam abaixo do esperado; mas no geral, foi um bom livro e adorei a maioria dos contos.

O primeiro é Cabeça, escamas, língua, cauda, de Leigh Bardugo. Felizmente não foi o primeiro que eu li, pois não gostei muito. Achei os protagonistas rasos e a história não me despertou curiosidade em nenhum momento, além de ter um final extremamente exagerado. Por isso, dei apenas 2 estrelas para ele, mas tenho bastante curiosidade para ler a trilogia Grisha da autora.

Logo em seguida, temos O fim do amor, de Nina LaCour, que no começo também não teve protagonistas bem desenvolvidas, mas que foi crescendo com o passar das páginas. Gostei muito do conto, principalmente quando conhecemos a "verdade" sobre a vida de Flora. Dei 4 estrelas.

O terceiro é O último suspiro do Cinemorte, de Libba Bray, e meu segundo favorito. Adorei todos os personagens e o clima trash que a história tem, lembrando os filmes dos anos 80. Me peguei torcendo pelos personagens, pelo casal... Enfim, dei 5 estrelas para ele. Não li nenhum livro da Libba, mas esse é o segundo conto dela que li e adorei - o primeiro esteve presente em Férias Infernais.

O quarto, Prazer doentio é escrito por Francesca Lia Block e também gostei bastante. Acho que é o conto mais distante da temática feliz do livro, afinal ele é totalmente dramático. A maioria das pessoas pelo que vi não gostaram dele, mas achei o final bastante reflexivo - além da dúvida de ter sido uma história real ficar no ar. Dei 4 estrelas. Também nunca li nada da Francesca, apenas um conto em Beijos Infernais, e que não tinha gostado tanto.

sábado, 11 de março de 2017

[Crítica] Shadowhunters - 2x10: The Light Of Dawn (Winter Finale)


A verdade sempre vem à tona.

Review:
(Spoilers Abaixo)

Chegamos a tão esperada Winter Finale de Shadowhunters. Esse episódio era muito esperado pelos fãs pois todos estavam na expectativa se a aparição de Sebastian ia ou não acontecer. The Light Of Dawn foi um ótimo episódio e encerrou muito bem a primeira metade dessa segunda temporada.

Porém, isso não significa que tudo foi perfeito, principalmente Madzie. Achei interessante o poder que ela tem de sugar oxigênio das pessoas, mas ainda não me desce o fato dela ser uma criança, mas já fazer tudo o que faz - coisas que Magnus levou anos para aprender, até. Outro problema é o Instituto. A série aboliu o fato de que o lugar é protegido contra a entrada de mundanos, o que acho algo positivo pois deixa Luke e Simon inclusos na trama, mas o lugar parece entregado as moscas, qualquer um entra ali e faz o que bem entende. O certo seria algo que selasse o local e só submundanos permitidos pudessem passar por essa barreira. Além disso, o fato de nenhum outro lobisomem demonstrar raiva de Luke por este proteger os Shadowhunters além de Maia chega a ser risível. Parece até que tudo é apenas ciúmes por ter sido dispensada por Simon.

Apesar desses pontos negativos, o plot principal do episódio, com Clary tentando salvar a vida de Simon e Valentine querendo ativar a Espada-Alma, foi bem trabalhado. Todas sequências foram boas, como a que Simon questiona Valentine se ele não sente nenhum tipo de remorso por não ser o pai que Clary merece e este fica um pouco abalado (não descaracterizando o vilão que ele é, claro!). Valentine até conseguiu exterminar alguns submundanos que estavam no Instituto, mas seu plano não foi concluído graças à Jace que, ao que tudo indica, conseguiu invalidar o poder da Espada. Provavelmente ainda a veremos muitas vezes, já que ela possui outras finalidades - como revelar a verdade e invocar o anjo Raziel, fatos já mostrados pela série - e uma figura fez questão de levá-la consigo. E para os desesperados, sim, já foi confirmado que é o Sebastian!

quarta-feira, 1 de março de 2017

[Crítica] Shadowhunters - 2x08/09: Love is a Devil / Bound by Blood



Review:
(Spoilers Abaixo)

Uma batalha mortal se aproxima cada vez mais em Shadowhunters. Mas antes que essa guerra fatal chegue, os personagens precisam enfrentar seus piores medos pessoais e resolver assuntos inacabados do passado, e foi nesses fatores que Love is a Devil e Bound by Blood focaram-se.

Começando logo por Izzy e seu plot zé droguinha (créditos ao pessoal do Canal Pandemonium). É o meu favorito, mas o que mais vem causando revolta no fandom atualmente, porque muitos não querem a personagem demonstrando fragilidade ou ficando com Raphael. Concordo com o segundo ponto pois os dois realmente não têm nada a ver, mas o primeiro é um pouco sem noção. Sim, Izzy é uma das que mais impõe girl power nos livros e na série, mas antes de tudo vale lembrar que ela é humana. Ela pode - e é mais do que necessário - demonstrar fraquezas e medo. Todos os personagens precisam desse lado de sofrimento e Izzy era a que não o tinha demonstrado com mais foco até agora. Mas indo ao fator Raphael, como disse, concordo. Não há a necessidade de criar um laço amoroso, pois Izzy era a única que até agora tinha um plot sólido sem envolver casal. Em Bound by Blood, tivemos indícios de que esse sentimento de Raphael é apenas causado pelo vício de Izzy, e acho que vai ser bem melhor caso isso se confirme.

Mas os outros membros da família Lightwood tiveram destaque em Love is a Devil - na verdade, foi um episódio dedicado quase todos aos problemas dela. Max mostrou um lado totalmente grosseiro, ao dizer que Jace não era seu irmão - por ouvir isso da mãe durante brigas que presenciou dos pais -, além de manter uma cara de tédio em todas suas cenas; o que foi bem desnecessário. O garoto é de extrema importância com a chegada de Sebastian, por isso criar uma imagem egoísta do mesmo não é uma boa saída. Alec, por sua vez, sob o feitiço, quase cometeu suicídio. Não acredito que tenha sido uma vontade real, mas como Magnus disse, o feitiço só trabalha com os medos reais das pessoas. O de Alec, no caso, é a culpa por ter matado Jocelyn, mesmo que não estivesse sob si. O ato realmente não parece que será tratado no futuro e o que realmente motivará Alec daqui para frente é ajudar Izzy a sair de seu vício, além de livrar o Instituto de Aldertree, o que aprovamos, claro, pois esse mala já precisa se tocar.