Editora: Plataforma 21
Páginas: 381
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Maze Runner - The Kill Order
Antes de o CRUEL existir, antes que houvesse o Labirinto e muito antes que Thomas ingressasse na Clareira, as chamas solares assolaram a Terra e destruíram o mundo que a humanidade considerava salvo... Mark e Trina estavam lá quando tudo aconteceu, e sobreviveram. Mas sobreviver às chamas foi fácil se comparado ao que viria depois.
Agora, um vírus que toma conta da mente com violência e dor se espalha por todo lugar e existe algo muito suspeito sobre sua origem. Pior ainda: ele está em mutação e as evidências sugerem que a humanidade se ajoelhará diante do caos, prevendo uma morte inevitável e assustadora.
Mark e Trina estão convencidos de que existe uma maneira de salvar os poucos que restaram. E estão certos de que podem encontrá-los. Porque neste novo e devastado mundo, cada vida tem um preço. A sua também. E para alguns, você vale muito mais morto do que vivo.
Resenha:
Epidemia. Extinção. Contágio. Devastação.
Maze Runner é uma distopia que curto bastante, mesmo após os problemas de A Cura Mortal, o terceiro livro da trilogia inicial. Por isso, sempre quis ler os dois volumes seguintes, que são, na verdade, se passam antes do primeiro. E começando por Ordem de Extermínio, foi uma leitura interessante.
Confesso que foi díficil me conectar com os personagens no início. Mas por volta do capítulo três, já estava preso e interessado em descobrir o que aconteceria. Mark me lembrou Thomas em alguns momentos e gostei muito da amizade dele com Alec, sem dúvidas a melhor coisa do livro. Infelizmente, Trina e Lana não tiveram tanto espaço, mas ainda assim gostei delas.
A narrativa de James Dashner continua ótima. Sua sacada de escrever capítulos curtos - muitos tem duas folhas, no máximo - torna a leitura bem dinâmica. O livro é frenético, tanto que até me deixou confuso em alguns momentos, e o nível de crueldade nos ataques e efeitos da epidemia também estão maior. Ironicamente, o li em plena pandemia, então diversas passagens me pegaram, em especial as da doença e uma que disse que a pior Guerra estourou em 2020 (!). São coincidências bem engraçadas e loucas.
Para quem leu já leu a trilogia, é fácil imaginar que nem tudo serão flores na conclusão, mas James conseguiu ir além. Os capítulos finais são destruidores. E sobre as tais respostas que seriam dadas para o começo de tudo, sim, elas estão aqui! Faz um tempo que li A Cura Mortal, então pelo que me lembro, os responsáveis foram implicitamente expostos lá, mas aqui é tudo dito claramente. Apesar disso, claro, ainda restam dúvidas em outros campos, como a importância de Didi.
Mas de uma forma geral, foi uma leitura interessante, como eu já disse. Se você gosta desse universo, recomendo a leitura - há até a participação de Teresa e Thomas em dois momentos, o que nos faz matar a saudades deles. Agora só me resta ler O Código da Febre e ver se as respostas faltantes virão.
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