segunda-feira, 28 de setembro de 2020

[Resenha] Redoma - Meg Wolitzer

Autora: Meg Wolitzer
Editora: Globo Alt
Páginas: 287
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Belzhar

Após a morte de seu primeiro namorado e amor, Reeve Maxfield, Jam Gallahue é obrigada pelos pais a ir para uma nova e especial escola. A mudança parece a única possibilidade de recuperação para a garota, que passou quase um ano mergulhada em tristeza. No entanto, ela odeia a nova rotina e decide levar tudo com o menor esforço possível.

Por isso, Jam fica bastante surpresa quando descobre que foi selecionada para a exclusiva e lendária aula de “Tópicos Especiais em Inglês”, da misteriosa Sra. Quenell, que anualmente tem pouquíssimas alunos, todos escolhidos pela própria professora, que trabalha um único autor durante o ano.

Junto com A redoma de vidro, de Sylvia Plath, o livro que estudarão durante o semestre, a turma tem a tarefa de escrever em um diário entregue pela professora. E é esse trabalho que leva Jam e seus colegas à Redoma, um lugar misterioso onde o passado pode ser revivido, e cada um dos alunos pode rever sua vida antes do momento traumático que levou ao internato.

Resenha:

E se você tivesse a chance de voltar para um passado que sente falta todo dia?

Lembro que descobri Redoma há bons anos, em um vídeo da Pam Gonçalves, e a sinopse me interessou, mas acabei deixando-o de lado após consegui-lo. Até que o peguei há uns dias e pensei "por que não?".

Gostei muito dos personagens. Diante do que passou com o ex, Jam começa perdida mas aos poucos nos conquista, assim como os demais alunos: Griffin, Sierra, Casey e Marc. A amizade que eles desenvolvem durante o livro é muito bonita e as histórias que os levarão ao Celeiro são uma mais triste que a outra, o que nos faz simpatizar com eles.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

[Resenha] A Mediadora - Crepúsculo | Meg Cabot

Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 272
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: The Mediator - Twilight

Suzannah já se acostumou com os fantasmas em sua vida e é muito aterrorizante ter o destino dos fantasmas em mãos, podendo alterar o curso da história.

E tudo ficou pior depois que ela descobriu que Paul também sabe como fazer isso. E ele adoraria evitar o assassinato de Jesse, impedindo-o de virar fantasma e lhe garantindo uma vida tranqüila, finalmente...

Isso significaria que Jesse e Suzannah jamais se conheceriam. A mediadora está diante da decisão mais importante da sua vida: deixar o único cara que já amou voltar para seu próprio tempo, impedindo assim sua morte... ou ser egoísta e mantê-lo a seu lado como um fantasma. O que Jesse escolheria: viver sem Suzannah ou morrer para amá-la?

Resenha:

Desta vez é vida ou morte.

A Mediadora foi uma série que me envolveu do início ao fim, por isso estava ansioso para Crepúsculo e ver como ela terminaria – ao mesmo tempo que já sentia saudades antecipadas.

E Meg Cabot conseguiu dar um final perfeito e de tirar o fôlego para a história. Os anteriores sempre tiveram bons momentos, mas nenhum me deixou tão ansioso quanto o das páginas finais envolvendo Jesse. Toda a saga de Suze em busca de uma forma de salvá-lo é envolvente e nos faz torcer mais ainda pelos dois – se é que é possível. Ela continua uma ótima personagem, assim como Jesse, mas isso não é surpresa, afinal eles são desde o primeiro livro.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

[Resenha] Pânico - A Origem | Lauren Oliver

Autora: Lauren Oliver
Editora: HarperTeen
Páginas: 13
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Panic - Origin Story

Tudo mundo em Carp sabe o que é o Pânico e suas consequências, mas ninguém sabia como tudo começou. Até agora.

Antes de Heather e Dodge entrarem na competição, Jake, Sophia e outros jovens foram os primeiros - e criadores - do Jogo que movimenta os moradores de Carp anualmente a conseguirem o grande pote de dinheiro.

Resenha:

Você já conhece o Pânico. Agora é hora de saber como ele começou.

Assim como todos os livros de Lauren Oliver que li até hoje, Pânico foi um ótima leitura, especialmente nas horas em que os participantes do jogo se reuniam para uma nova prova. Por isso, assim que terminei o livro, logo peguei Pânico - A Origem.

O objetivo do conto - lançado pela HarperTeen, editora americana do livro, com o intuito de divulgar o lançamento de Pânico - foi interessante. O porquê do jogo ter sido criado é bem banal mas acaba deixando-o mais irônico, ainda mais por sabermos que causou algo que dura até hoje. Lauren responde até porque o tal pote de dinheiro é o prêmio e isso foi muito legal.

sábado, 19 de setembro de 2020

[Resenha] Pânico - Lauren Oliver

Autora: Lauren Oliver
Editora: Verus
Páginas: 336
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Panic

O Pânico começou como muitas coisas naquela cidadezinha claustrofóbica: era verão e não havia mais nada para fazer...

Heather jamais pensou em competir no Pânico, um jogo perigoso disputado pelos formandos do ensino médio, em que as apostas são altas e a recompensa é ainda maior. Ela nunca se considerou destemida, o tipo de pessoa que lutaria para se destacar. Mas, quando encontra algo — e alguém — por que lutar, descobre que é mais corajosa do que imaginava.

Dodge nunca teve medo do Pânico. O segredo que ele guarda vai servir de estímulo e levá-lo até o fim do jogo, ele tem certeza disso. O que Dodge não sabe é que ele não é o único com um segredo. Todo mundo tem um motivo para jogar.

Para Heather e Dodge, o jogo trará novas alianças, revelações inesperadas e a possibilidade do primeiro amor — e o conhecimento de que, às vezes, aquilo que tememos é o que mais precisamos. Pânico captura tanto a energia bruta do medo quanto a necessidade dolorosa de encontrar um lugar para pertencer, em uma narrativa envolvente de amizade, coragem e esperança.

Resenha:

Até onde você iria para escapar da sua vida?

Lauren Oliver é minha autora preferida, por isso sempre esperei muito pelo lançamento desse livro no Brasil – ele foi anunciado na contracapa de Desaparecidas, também lançado pela Verus, mas demorou anos até sair, de fato.

Gostei bastante de Dodge e Heather. O motivo que leva ele a entrar no Pânico é bem mais crível do que o dela, mas com o passar da história, Heather consegue motivos tão importantes quanto, o que fez Heather me conquistar mais – e me surpreender, já que acreditava que Dodge seria meu favorito. Natalie, por outro lado, me irritou bastante, principalmente no começo, por isso não me importei muito com ela; nem com Bishop.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

[Resenha] A Maldição do Vencedor - Marie Rutkoski

Autora: Marie Rutkoski
Editora: Plataforma 21
Páginas: 328
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: The Winner's Curse

Kestrel quer ser dona do próprio destino. Alistar-se no Exército ou casar-se não fazem parte dos seus planos. Contrariando as vontades do pai - o poderoso general de Valória, reconhecido por liderar batalhas e conquistar outros povos -, a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca pela própria liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em um leilão.

O valor da compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custará muito mais do que moedas valorianas. O mistério em torno do escravo é hipnotizante. Os olhos de Arin escondem segredos profundos que, aos poucos, começam a emergir, mas há sempre algo que impede Kestrel de tocá-los.

Dois povos inimigos, a guerra iminente e uma atração proibida... As origens que separam Kestrel de Arin são as mesmas que os obrigarão a lutarem juntos, mas por razões opostas.

Resenha:

Em um mundo dividido entre o desejo e a escolha, o dominador e o dominado, a razão e a emoção, de que lado você está?

Apesar de não ter uma premissa altamente criativa, A Maldição do Vencedor era uma trilogia que me chamava atenção e resolvi dar uma chance após conseguir seu box em uma ótima promoção.

Gostei bastante da relação de Krestel e Arin - e não falo apenas de forma romântica. Não foi um instalove - e devido a forma que tudo acontece nem poderia - mesmo parecendo um (soou confuso, eu sei) e me deixou curioso para ver o que acontecerá com eles nos próximos livros. Achei Krestel uma boa protagonista, principalmente por ela não ser totalmente cega aos acontecimentos. Mesmo que em alguns momentos ela seja enganada, em outros é ela quem consegue enganar, e isso rendeu boas sequências. Já Arin não tem grandes diferenças de outros mocinhos já apresentados em obras parecidas, mas simpatizei com ele. Os demais personagens, entretanto, são bem dispensáveis ou sem carisma.

A construção e apresentação do mundo é bem simples, ao menos, nesse primeiro livro, por isso é bem fácil entender quais são os lados e porquê eles são rivais. A explicação para o título da história também foi um momento que gostei. Minha única reclamação é nos capítulos quase perto do final. A partir de certo acontecimento, a história fica lenta e soa até repetitiva, além de Krestel se ver sob uma situação bem díficil de crer, ainda mais devido ao poder que sua família, teoricamente, possui.

Mas fora esse detalhe, foi um livro que me envolveu e motivou ir até o fim para descobrir o que acontecerá com os personagens principais, pois a escrita de Marie Rutkoski é bem fluída. O final, claro, terminou com um gancho interessante, então irei ler a continuação e espero que ela continue interessante.

domingo, 13 de setembro de 2020

[Resenha] Adivinha Quem Não Voltou Pra Casa? - Pedro Poeira

Autor: Pedro Poeira
Editora: Independente
Páginas: 65
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Adivinha Quem Não Voltou Pra Casa?

Num dia você é jovem e se preocupa apenas com o dever de casa e o horário em que o seu desenho favorito vai passar na TV. No outro, sua mãe não volta pra casa.

Se dona Mônica tivesse levado o celular ou ligado de algum telefone público, os filhos definitivamente teriam tido uma noite melhor.

Agora, cansados e irritados — pela noite sem dormir, pela preocupação com a mãe, pelo medo do abandono —, Murilo e Melissa percorrem a cidade em busca da mãe desaparecida ao mesmo tempo em que lidam com uma verdade aterrorizante: um dia, as pessoas que amamos seguirão seus próprios caminhos.

Resenha:

Um dia, as pessoas que amamos seguirão seus próprios caminhos.

Além da sinopse interessante, foi a capa de Adivinha Quem Não Voltou Pra Casa? que me chamou atenção e me fez procurar mais sobre a história — e lê-la. Por isso, nada mais justo que elogiar mais uma vez o trabalho do Marcus Pallas (@marcuspallasdesign). Essa capa ficou demais!

Agora, sobre o conto em si, gostei muito da história e dos personagens. Murilo é um personagens simples, mas de fácil identificação. A única que me irritou foi Melissa, porque ela segue a cartilha da "adolescente rebelde e chata", mas o porquê torna-se compreensível em determinado momento.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

[Resenha] A Química Que Há Entre Nós - Krystal Sutherland

Autora: Krystal Sutherland
Editora: Alt
Páginas: 272
Classificação: 4,5/5 estrelas
Título Original: Our Chemical Hearts

Grace Town é esquisita. E não é apenas por suas roupas masculinas, seu desleixo e a bengala que usa para andar. Ela também age de modo estranho: não quer se enturmar com ninguém e faz perguntas nada comuns.

Mas, por algum motivo inexplicável, Henry Page gosta muito dela. E cada vez mais ele quer estar por perto e viver esse sentimento que não sabe definir. Só que quanto mais próximos eles ficam, mais os segredos de Grace parecem obscuros.

Mesmo que pareça um romance fadado ao fracasso, Henry insiste em mergulhar nesse universo misterioso, do qual nunca poderia sair o mesmo. Com o tempo, fica claro para ele que o amor é uma grande confusão, mas uma confusão que ele quer desesperadamente viver.

Resenha:

"Amo-te como se amam certas coisas obscuras, secretamente, entre a sombra e a alma."

Desde que A Química Que Há Entre Nós foi lançado aqui, fiquei curioso para lê-lo, o que só intensificou com o anúncio do filme. E antes da estreia do mesmo, corri para ler a história.

Gostei muito de Henry e Grace. Eles são ótimos e bem desenvolvidos personagens; Henry mais, por ser o protagonista e narrador. Ele tem tiradas bem engraçadas, o que nós faz gostar dele de cara. Grace, por outro lado, é mais soturna e misteriosa, e que vamos entendendo ao longo da história - mesmo que ela irrite em certos momentos. Os personagens secundários também são ótimos, com destaque para Sadie, irmã de Henry. A relação dos dois é incrível.