quarta-feira, 29 de julho de 2015

[Resenha] A Mediadora - A Terra das Sombras | Meg Cabot

Autores: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 288
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: The Mediator - Shadowland

Suzannah é uma adolescente aparentemente comum que tem um problema com construções antigas. Não é para menos. Afinal, muitas dessas casas velhas são assombradas. E Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e falar com fantasmas para ajudá-los a descansar em paz. É claro que esse dom lhe traz muitos problemas. Mas nem ela poderia saber a gravidade do que encontraria ao mudar-se para Califórnia.

Resenha:

Falar com um fantasma pode ser assustador. Ter a habilidade de se comunicar com todos, então, é de arrepiar qualquer um.

A Terra das Sombras é meu primeiro livro da Meg Cabot. Antes, só havia lido o conto A Filha da Exterminadora presente em Formaturas Infernais. Não foi o melhor conto do livro nem o pior, mas me deixou receoso quanto a A Mediadora porque, mesmo com suas enormes diferenças, as obras tem pontos em comum.

Felizmente, A Terra das Sombras é muito melhor do que esse conto. Pensei que a história seria uma coisa bem Young Adult, mas ela é bem mais leve do que isso. Para um público até mais teen, para dizer a verdade. Acho que o fato de ter escrito o livro em 2000 fez com que Meg escrevesse uma história com muito humor, por isso quem procura uma história mais séria talvez esse livro não seja o mais recomendado. Achei a passagem que Suzannah invade a escola a melhor de todas e ri muito. Porém, Meg merece pontos por mesclar o humor com uma narrativa fluída e rápida. O livro se resolve em questão de segundos.

No geral, gostei de todos os personagens, exceto da fantasma que a Suze enfrentou. A achei chata - e olha que eu sempre gosto dos vilões - e espero que ela não volte mesmo sabe-se lá para onde ela foi. Já Suze também ganhou pontos comigo por não ser como todas as mocinhas dos Young Adults (frágil, sempre indefesa, etc). Ela sempre está disposta a ajudar as pessoas, é bem humorada... é gente como a gente, entendem? Também gostei muito do Jesse e ria sempre que ele a chamada de hermosa.

Mas alguns pontos na história me decepcionaram, como o fato de mal chegar na escola, Suzannah já descobri que Padre Dom também é um mediador. Achei um tanto surreal, mas talvez isso tenha acontecido porque a historia desse primeiro livro em si é limitada (e o número de páginas é bem pouca). Também senti falta de uma explicação maior sobre o que houve com Jesse, mas isso não me incomodou tanto pois acredito que ela chegará nos próximos livros. E algo que tudo indica, cada livro seguirá uma história própria.

Enfim, minha primeira experiência com a Meg foi muito bom e apesar desses pontos negativos, acredito que a recompensa final foi maior. E apesar do livro não deixar um plot twist para que o leitor corra o mais rápido possível para O Arcano Nove, eu irei continuar a série. Meg conquistou mais um leitor!

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