Duração: 45 minutos
Nº de episódios: 16 episódios
Classificação: 3.5/5 estrelas
Exibição: 2006/2007
Emissora: Fox
Nota: Todas as quatro temporadas de The O.C. estão disponíveis na Netflix desde 15 de Outubro de 2016.
A temporada começa cinco meses após a morte de Marissa em um acidente de carro. Ryan começa a temporada de forma isolada, um homem de luto. No entanto, o amor contínuo da família Cohen e a compania da excêntrica Taylor Townsend vai guiá-lo de volta para a luz.
Enquanto isso, Seth e Summer enfrentar os problemas de um relacionamento de longa distância já que Summer vai para a faculdade. A primeira metade da temporada foca nos personagens aceitar a realidade do luto. A segunda metade se concentra nos personagens "encontrar-se" enquanto enfrentam de crises de identidade.
O fim não está próximo, está aqui!
Review:
(Spoilers abaixo!)
Chegamos a quarta e última temporada de The O.C.! Antes de tudo, se você só está lendo as críticas sem ter visto a série - o que eu espero que não, afinal todas estavam recheadas de spoilers -, vai logo assisti-la! Brincadeira, só queria dizer o quanto foi ótimo relembrar as temporadas por base dessas críticas, pois é tanta série atrasada que me falta tempo para rever The O.C. desde o primeiro episódio. Então, sem mais delongas, vamos ver o que os últimos episódios nos reservaram!
A temporada começa cinco meses após a morte de Marissa, mostrando como a vida abalada dos personagens após sua perda. Na minha opinião, esse quarto ano é dividido em dois momentos: o primeiro é esse, bem dramático e com todos lutando para colocarem suas vidas no eixo após a morte; enquanto o segundo consiste em episódios mais leves, com várias sequências cômicas. Ryan se isola dos Cohen e entra em uma fase de destruição própria, passando a lutar boxe e sempre perdendo de propósito, para que a dor física seja maior que a da perda de seu grande amor - podem chorar, é de graça! -, mas não desiste de vingar-se de Volchok, unindo-se com Julie para isso. Além disso, Ryan ainda precisa lidar com a volta do pai, que ele rejeita de todas as formas no início.
O momento que ele é introduzido no lado cômico é quando Taylor retorna da França casada e querendo o divórcio, pedindo sua ajuda para consegui-lo - rendendo em uma das cenas mais engraçadas da temporada, quando ela e o ex conversam em francês e Ryan fica apenas olhando, sem entender nada - e, por conta da ajuda, os dois acabam se envolvendo de verdade, que muitos acharam forçado. Apesar de shippar para sempre Ryrissa, aceitei o namoro, pois Ryan merecia ser feliz e Taylor era uma boa pessoa. Foi bom vê-lo com um ar mais leve e se abrindo mais para as pessoas à sua volta após todos os dramas e problemas que enfrentou. O que achei forçado apenas foi Taylor ter se tornado melhor amiga da Summer do nada; isso sim que denunciava a intenção de tratá-la como uma substituta de Marissa.
Em questão de episódios, com certeza um dos mais memoráveis é o sétimo, que além de retratar mais um Natanukká - que é um feriado indispensável na série - nos engana com a possibilidade de vermos Marissa novamente, em uma espécie de realidade paralela. Com certeza, todo mundo que o assistiu surtou com essa chance, mas o balde de água fria veio logo em seguida, com Marissa morta também ali. Pior: há três anos, em uma overdose em Tijuana, já que naquela Newport paralela ela ainda não havia conhecido Ryan antes da fatídica noite. Pesado, Josh Schwartz, pesado.
Já Julie também está esperando um filho e prestes a casar com Bullit, depois que Frank terminou com ela ao saber da gravidez. Mas ao descobrir o nascimento de Sophia, nega-se a casar, parte com Bullit e todos os outros para o local e recebe uma ligação de Frank pedindo desculpas. Porém, surpreendendo à todos, a mãe de Marissa e Kaitlin decide ficar sozinha e foca-se em seu objetivo: formar-se em uma faculdade, rendendo uma das cenas mais lindas de toda a temporada e da série.
O casamento de Seth e Summer, eternizando e confirmando o casal, também é lindo e deu aos personagens os finais que eles mereciam. Todos, aliás, tiveram seu final feliz depois de tantos percalços: Kaitlin enfim refez sua relação com a mãe e Sandy e Kirsten foram felizes com a chegada de Sophia. Nos momentos finais, vemos que Ryan e Taylor de fato não voltaram após o término - ao menos até aquele momento - e a última cena também é inesquecível: agora um arquiteto, Ryan vê um garoto na rua com o mesmo olhar triste que tinha ao ser resgatado por Sandy e pergunta se ele precisa de ajuda, da mesma forma que Sandy fez com ele anos atrás, finalizando o ciclo da série.
E aqui chegamos ao fim dessa maratona para relembrarmos The O.C. No geral, considero essa temporada a mais fraca, pois é visível que os produtores estavam perdidos com a saída de Mischa Barton e isso foi sentido nas ações dos personagens. Mesmo com vários momentos engraçados, se analisarmos friamente, nenhum é tão marcante como vários nas temporadas passadas - exceto, claro, o último episódio, repleto de saudosismo. Apesar disso, tenho total certeza que a série de uma forma geral, marcou não só a mim, mas à todos que a assistiram. Seria meu sonho termos um reencontro do elenco? Mas enquanto isso não ocorre, só nos resta rever os episódios. Obrigado por me acompanharem nesse especial e... California, here we come..
Show de análise. Traduz o que eu sinto pela série também
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