Editora: Galera Record
Páginas: 294
Nota: 4/5 estrelas
Classificação: +16
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A renomada Urban Promise transforma meninos em homens! Todos os pais que sonham que o filho seja alguém, sonham com a Urban Promise. Uma escola de reputação impecável que faz todos os alunos alcaçarem a grandeza. Isso é, se eles seguirem a disciplina rígida imposta com pulso de ferro pelo diretor Keneth Moore, também fundador da instituição e membro respeitável da comunidade.
Caso não, bem... pode ser que tudo se torne um pesadelo. Se por fora tudo parece perfeito, por dentro, as coisas são bem diferentes. De alunos a professores, todos têm motivos para destestar o diretor. Prova disso é que Moore é encontrado morto nas instalações da escola.
As evidências (e suspeitas) recaem em três alunos: J.B., Ramón e Trey. Dois alunos negros e um latino que tinham “problemas” recorrentes com o diretor e, ainda por cima, estavam na detenção na hora do crime.
Eles tinham oportunidade, meios e, principalmente, motivos para assassinar o diretor. Os três juram que são inocentes. E, sem ter a quem recorrer, decidem se juntar para seguir as pistas e provar que apesar de suas etnias e origens, e de suas existências estarem atreladas à cor de suas peles, eles não vão deixar que as circustâncias definam seus destinos. Mas será que eles poderão confiar uns nos outros?
Resenha:
Até onde você iria para provar a sua inocência?
O que me chamou atenção em Promise Boys, claro, foi a premissa do ass4ss1n4t0 na escola. Mas, no fundo, eu sabia que a história seria mais que isso. Desde o início, fica claro a verdadeira intenção de Nick Brooks: expor o preconceito racial e étnico que, infelizmente, ainda existe na sociedade. E ele faz isso muito bem.
Tanto que o culpado nem é uma surpresa —e olha que Kenneth é mesmo desprezível e todos têm motivos para querê-lo indo de arrasta pra cima. Mas o que seria um demérito, é suprido pelos protagonistas: J.B., Trey e Ramón são três tipos comuns e com momentos até simplórios demais, e essa é a graça de tudo: podemos nos ver claramente neles e ter empatia por suas realidades.
A escrita fluída, os capítulos curtos e a crítica de Nick fazem com que Promise Boys seja uma ótima e válida leitura. Foi meu primeiro contato com o autor e com certeza vou querer ter outros.
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