Editora: Plataforma 21
Páginas: 228
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Blackbird
Compre: Amazon Brasil
Uma garota acorda nos trilhos do metrô de Los Angeles sem lembrar quem é. Há uma mochila a seus pés contendo uma troca de roupas, mil dólares em espécie, um número de telefone e a instrução “Não ligue para a polícia”.
Perguntas rodopiam em sua cabeça: Quem é ela? Como chegou ali? O que ela fez? O que significa a tatuagem de um pássaro e o código FNV02198 em seu pulso? Ela mal tem tempo para descobrir sua identidade, e logo percebe que está sendo caçada. Precisa fugir desesperadamente. Não sabe quem são eles, não sabe em quem confiar.
Resenha:
Como confiar em alguém quando você não se lembra de nada?
A premissa de Blackbird sempre me despertou curiosidade, então pouco tempo depois de conseguir o box com a duologia, iniciei a leitura.
Gostei muito da protagonista (não revelarei o nome por motivos óbvios). Ela é uma personagem "simples", mas é fácil ficar envolvido na história e ir descobrindo as coisas junto com ela. Há outros personagens que vão sendo introduzidos aos poucos, mas como já é comum em livros desse estilo, é difícil confiar na maioria. Apesar disso, gostei de Ben também.
A história não demora a acontecer - são só 228 páginas - e a escrita de Anna Carey é bem fluída e direta; você consegue imaginar facilmente os acontecimentos e eles têm um ótimo ritmo. Mas o grande diferencial é a narração em 2ª pessoa, fazendo como se nós estivéssemos vivendo as situações da protagonista. É um pouco estranho no início, mas rapidamente isso é superado.
O único defeito é que eles são bem previsíveis. Com os mistérios começando a serem descobertos, você deduz facilmente como o primeiro livro terminará. Apesar disso, a deixa para o segundo foi bem interessante e, como eu disse, o fato de ser um livro curto, não deixa a história perder o ritmo, sendo fácil finalizá-lo em poucas horas. Estou curioso para Deadfall e como a autora finalizará a duologia.
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