sexta-feira, 18 de março de 2022

[Resenha] Mundo das Sombras: Alma Gêmea - L. J. Smith

Autora:
L. J. Smith
Editora: Simon Pulse
Páginas: 256
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Night World - Soulmate

A vida de Hannah Snow era perfeita. Amigos, notas fantásticas, os sonhos de uma carreira em paleontologia. Tudo era perfeito... até que as mensagens começaram a aparecer. Mensagens em sua própria caligrafia, alertando-a do perigo que estava por vir. Morta antes dos dezessete.

O psiquiatra deveria ajudar. Mas o que saiu das regressões foram as memórias de outro tempo, outra vida. E de um estranho que rasgou o seu mundo... um vampiro que matou uma vila inteira em sua raiva. Até que, nos olhos de uma menina humana morrendo, ele reconheceu a sua alma gêmea.

Agora, o estranho está de volta. Ele procurou por Hannah ao longo dos anos, tentando fazer as pazes, esperando ela nascer. Agora ele é Thierry, o Senhor do Mundo das Sombras, e nada no céu ou no inferno vai impedi-lo de ter sua alma gêmea novamente. Mas se seu destino é a morte, o amor de Thierry pode mesmo protegê-la?

Resenha: 

"— Almas gêmeas. Estávamos destinados. Deveríamos ter estado juntos ao longo dos tempos.
— Então o que aconteceu? — ela sussurrou.
— Eu estraguei tudo."

L. J. Smith escreve histórias de vampiros como ninguém. Além de Diários do Vampiro ser ótimo (em especial a quadrilogia original), os melhores volumes de Mundo das Sombras até agora foram os protagonizados por eles - Vampiro SecretoA Escolhida e agora esse. A sinopse de Alma Gêmea sempre me deixou curioso e amei esse livro do início ao fim.

Apesar da sinopse me enganar direitinho, adorei Thierry, principalmente os momentos de seu "eu passado". De longe, foram suas melhores cenas. Mas o ponto alto do livro foi Maya. Vilões são outra coisa que L. J. cria com maestria e mesmo já conhecendo um pouco da personagem pelos livros anteriores, nada foi igual a vê-la em ação. Em virtude de duas figuras tão interessantes, Hannah acabou sendo bem "mais do mesmo", por mais que não seja uma personagem ruim e não tenha prejudicado a narrativa.

quarta-feira, 16 de março de 2022

[Resenha] Broken Things - Lauren Oliver

Autora: Lauren Oliver
Editora: HarperTeen
Páginas: 416
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Broken Things

Faz cinco anos que Summer Marks foi brutalmente assassinada na floresta. Todo mundo acha que Mia e Brynn mataram a melhor amiga.

Impulsionadas pela obsessão por um romance chamado "The Way into Lovelorn", as três garotas se imaginaram no mundo mágico, onde suas fantasias se tornaram distorcidas, até mortais. A única coisa é: elas não fizeram isso.

No aniversário da morte de Summer, uma descoberta aparentemente insignificante ressuscita o mistério e reúne Mia e Brynn novamente. Mas, à medida que as linhas começam a se confundir entre passado e presente, ficção e realidade, as garotas precisam enfrentar o que realmente aconteceu na floresta todos esses anos atrás - por mais monstruosas que sejam.

Resenha:

"O problema com contos de fadas não é que eles não existem. É que eles existem, mas só para algumas pessoas."

 é uma das minhas autoras favoritas. Ela sempre me conquista com todos os seus livros, por mais diferente que sejam. Por isso, sempre quis ler Broken Things.

Mia e Brynn foram interessantes. Lauren constrói personagens tristes e quebrados - o título não poderia ser melhor - sempre muito bem e as duas são assim. Cada uma tem suas particularidades, mas, ao mesmo tempo, são muito parecidas. Isso ás vezes me fazia esquecer quem estava narrando, gerando uma pequena confusão, mas nada que prejudicasse a experiência. Já Summer foi aquela personagem que você não sabe se é boa ou ruim até determinado ponto, e fiquei boa parte da leitura com essa dúvida.

segunda-feira, 14 de março de 2022

[Resenha] Aristóteles e Dante Mergulham nas Águas do Mundo - Benjamin Alire Sáenz

Autor:
Benjamin Alire Sáenz
Editora: Seguinte
Páginas: 448
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Aristotle and Dante Dive into the Waters of the World

A vida de Aristóteles mudou completamente desde que conheceu Dante Quintana. Com Dante, Ari aprendeu a achar graça nas pequenas coisas da vida e descobriu o coração enorme que tem, capaz de amar muitas pessoas ― inclusive outro garoto.

Agora, os dois estão prestes a começar o último ano do ensino médio e, mesmo sabendo que em breve terão que fazer escolhas importantes para o futuro, estão se abrindo para novos amigos, novos lugares e para as próprias famílias ― até que Ari sofre uma perda terrível e, mais do que nunca, precisará do apoio de Dante.

Resenha:

"Mas não dão lápis, canetas, nem tinta spray para garotos como Dante e eu. Querem que a gente leia, mas não querem que a gente escreva."

Gostei bastante de Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo, então estava curioso para essa continuação, principalmente porque o primeiro terminou no momento que a história parecia que ia ficar melhor.

Começando por Ari e Dante, foi perfeito acompanhar o crescimento dos dois e a evolução que eles e o relacionamento tiveram, principalmente de Ari, que é um personagem que me identifico bastante. Lê-lo é quase como estar me vendo em um espelho. Ironicamente, dessa vez foi Dante que me irritou um pouco mas isso só o tornou ainda melhor, pois Benjamin mostrou que ele também tem suas fraquezas e medos, deixando-o ainda mais real.

sábado, 12 de março de 2022

[Resenha] Ás de Espadas - Faridah Abike-Iyimide

Autora:
Faridah Abike-Iyimide
Editora: Plataforma 21
Páginas: 448
Classificação: 3,5/5 estrelas
Título Original: Aces of Spades

Quando Chiamaka e Devon, alunos da Academia Particular Niveus, são selecionados como parte da alta hierarquia escolar e passam a ser chefes de turma, parece um excelente começo de ano para os dois. Afinal, isso representa muito em seus currículos para entrar em boas universidades.

Pouco tempo depois da importante nomeação, no entanto, alguém chamado “Ases” começa a enviar mensagens para todos os alunos da escola, revelando segredos dos dois jovens. São detalhes íntimos de suas vidas, ameaçando seus futuros planejados com tanto esforço.

E o que parecia apenas uma brincadeira de mau gosto rapidamente transforma-se em um jogo perigoso e assustador. Com todas as cartas contra eles, Chiamaka e Devon serão capazes de parar Ases?

Resenha:

"As pessoas odeiam mais serem chamadas de racistas do que o racismo em si."

Gatilhos: racismo, homofobia e relacionamentos tóxicos.

O ponto alto de Ás de Espadas foi Devon e Chiamaka, que cumpriram bem sua proposta. Ela é irritante no início (propositalmente), mas Faridah aos poucos vai nos mostrando que há mais por baixo de sua fachada. A autora não poupa os dois de derrotas, por isso é fácil torcer para que dê tudo certo com eles, principalmente Devon.