Editora: Universo dos Livros
Páginas: 400
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: The Hating Game
Lucy Hutton e Joshua Templeman se odeiam. Não é desgostar. Não é tolerar. É odiar. E eles não têm nenhum problema em demonstrar esses sentimentos em uma série de manobras ritualísticas passivo-agressivas enquanto permanecem sentados um diante do outro, trabalhando como assistentes executivos de uma editora.
Lucy não consegue entender a abordagem apática, rígida e meticulosa que Joshua adota ao realizar seu trabalho. Ele, por sua vez, vive desorientado com as roupas coloridas de Lucy, suas excentricidades e seu jeitinho Poliana de levar a vida.
Diante da possibilidade de uma promoção, os dois travam uma guerra de egos e Lucy não recua quando o jogo final pode lhe custar o trabalho de seus sonhos. Enquanto isso, a tensão entre o casal segue fervendo, e agora a moça se dá conta de que talvez não sinta ódio por Joshua. E talvez ele também não sinta ódio por Lucy. Ou talvez esse seja só mais um jogo.
Resenha:
"'Cause baby, now we've got bad blood."
Gostei de Lucy e de Josh logo nas primeiras páginas. As discussões e brigas dos dois são bem engraçadas, principalmente os mil jogos que eles criam entre si. E além de possuírem uma ótima química, os personagens têm objetivos e passados interessantes, que nos motivam a descobrir o porquê de agirem de tal forma, em especial o de Josh. A história foca demais nos dois, deixando os demais personagens em segundo plano, mas ainda assim Helene, chefe de Lucy, também foi uma boa adição para o livro e a amizade entre as duas é muito bonita.