Editora: Seguinte
Páginas: 702
Classificação: 3/5 estrelas
Título Original: War Storm
No aguardado desfecho da série A Rainha Vermelha, descubra qual poder sairá vencedor depois que a tempestade de guerra passar.
Mare Barrow aprendeu rápido que, para vencer, é preciso pagar um preço muito alto. Depois da traição de Cal, ela se esforça para proteger seu coração e continuar a lutar junto aos rebeldes pela liberdade de todos os vermelhos e sanguenovos de Norta. A jovem fará de tudo para derrubar o governo de uma vez por todas — começando pela coroa de Maven.
Mas nenhuma guerra pode ser vencida sem ajuda, e logo Mare se vê obrigada a se unir ao garoto que partiu seu coração para derrotar aquele que quase a destruiu. Cal tem aliados prateados poderosos que, somados à Guarda Escarlate, se tornam uma força imbatível. Por outro lado, Maven é guiado por uma obsessão profunda e fará qualquer coisa para ter Mare de volta, nem que tenha que passar por cima de tudo — e todos — no caminho.
Nota: Este é o quarto livro da série A Rainha Vermelha e a resenha pode conter spoilers dos livros anteriores.
Resenha:
Uma aliança prestes a se quebrar. Qual poder será mais forte?
A Rainha Vermelha é uma série que cresce mais e mais a cada livro, por isso eu a adoro e estava ansioso para ler Tempestade de Guerra, o quarto e último livro. Mas, após ler algumas resenhas negativas, fiquei receoso quanto ao final e, infelizmente, alguns pontos ressaltados nas mesmas são realmente problemas.
Começando pelos personagens, Mare esteve bem nessa continuação. Ela nunca foi uma protagonista que caio de amores, mas desde A Prisão do Rei gosto bem mais dela e seus capítulos foram os mais interessantes, diferente dos de Evangeline. Ela mais reclamou sobre seu amor por Elara, do que de fato acrescentou algo para a história - prova disso é que alguns poderiam ser condensados ou acompanhar qualquer outro personagem. Os de Iris, assim como os de Mare, acrescentaram muito sobre os problemas políticos. Já os de Cal foram apenas ok; ele continua um personagem manipulável, apesar de algumas decisões válidas. Por fim, a de Maven foi interessante, por conta de tudo que sua mãe modificou em sua mente, assim como sua história com Thomas, que desperta curiosidade e merecia um conto no livro que sairá ano que vem.
Apesar disso, gostei do final proposto para Mare. É meio óbvio o que acontecerá no futuro e concordo que todos merecem um tempo para se curar dos acontecimentos. O que me decepcionou foram algumas pontas políticas abertas - apesar do futuro livro de contos talvez responde-las, as 702 páginas desse acabam injustificáveis - e a quantidade de personagens que poderiam ter morridos mas tiveram sua vida poupada. Dificilmente eles acrescentarão algo para a série no livro de contos, então não entendo a necessidade de permanecerem vivos, principalmente um certo irmão. E a morte que aconteceu não foi tão épica como eu esperava, tornando-a chata.
A escrita de Victoria continua incrível e conseguindo nos prender, mesmo nos já citados capítulos chatos. Sua habilidade de explicar a guerra (principalmente as batalhas) e as questões políticas são interessantes, e conseguimos ficar apreensivos pelo destino dos personagens que gostamos.
No geral, Tempestade de Guerra me deixou com sentimentos mistos. Não foi necessariamente ruim, mas poderia ser muito melhor, o que o tornou um pouco frustrante e que menos gostei na série. Porém, ela continua ótima, continuo gostando do mundo criado e dos personagens, e vale a pena dar uma chance, principalmente se você já leu os anteriores.
Começando pelos personagens, Mare esteve bem nessa continuação. Ela nunca foi uma protagonista que caio de amores, mas desde A Prisão do Rei gosto bem mais dela e seus capítulos foram os mais interessantes, diferente dos de Evangeline. Ela mais reclamou sobre seu amor por Elara, do que de fato acrescentou algo para a história - prova disso é que alguns poderiam ser condensados ou acompanhar qualquer outro personagem. Os de Iris, assim como os de Mare, acrescentaram muito sobre os problemas políticos. Já os de Cal foram apenas ok; ele continua um personagem manipulável, apesar de algumas decisões válidas. Por fim, a de Maven foi interessante, por conta de tudo que sua mãe modificou em sua mente, assim como sua história com Thomas, que desperta curiosidade e merecia um conto no livro que sairá ano que vem.
A escrita de Victoria continua incrível e conseguindo nos prender, mesmo nos já citados capítulos chatos. Sua habilidade de explicar a guerra (principalmente as batalhas) e as questões políticas são interessantes, e conseguimos ficar apreensivos pelo destino dos personagens que gostamos.
No geral, Tempestade de Guerra me deixou com sentimentos mistos. Não foi necessariamente ruim, mas poderia ser muito melhor, o que o tornou um pouco frustrante e que menos gostei na série. Porém, ela continua ótima, continuo gostando do mundo criado e dos personagens, e vale a pena dar uma chance, principalmente se você já leu os anteriores.
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