Editora: Plataforma 21
Páginas: 448
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: The Winner's Kiss
A guerra começou. Arin está à frente dela com novos aliados e o império como inimigo. Embora tenha convencido a si mesmo de que não ama mais Kestrel, Arin ainda não a esqueceu. Mas também não consegue esquecer como ela se tornou o tipo de pessoa que ele despreza. A princesa se importava mais com o império do que com a vida de pessoas inocentes – e, sem dúvida, menos ainda com ele. Pelo menos é o que Arin pensa.
Enquanto isso, no gélido norte, Kestrel é prisioneira em um campo de trabalhos forçados. Ela deseja desesperadamente escapar. Deseja que Arin saiba o que sacrificou por ele. E deseja fazer com que o império pague pelo que fizeram a ela. Mas ninguém consegue o que quer apenas desejando.
Conforme a guerra se intensifica, Kestrel e Arin descobrem que o mundo já não é mais o mesmo. O oriente está contra o ocidente, e os dois se encontram no meio de tudo isso. Com tanto a perder, é possível alguém realmente ser o vencedor? Numa narrativa tão empolgante quanto sensível, a difícil paixão entre Kestrel e Arin alcança um novo patamar.
Resenha:
"— Não vou jogar com você porque, mesmo quando ganho, eu perco. Nunca foi apenas um jogo entre nós."
E chegamos a conclusão da trilogia A Maldição do Vencedor! Acredito que o primeiro sempre vai ser o meu favorito, mas isso não muda o fato de esse livro ter sido bem escrito.
Como ele é o último, preciso falar um pouco do romance de Krestel e Arin. Particularmente, consigo muito entendê-los porque ambos têm seus erros e suas razões, e elas realmente acabam não se conectando muitas vezes — fora a mágoa por ações mútuas no passado. Por isso, são tão poucas cenas durante toda a trilogia em que eles baixam a guarda, que isso nos deixa loucos porque queremos mais cenas assim. Marie Rutkoski conseguiu desenvolvê-los de uma forma muito boa, mesmo.