Editora: Nova Fronteira
Páginas: 240
Classificação: 1.5/5 estrelas
Título Original: Murder in Mesopotamia
A enfermeira Amy Leatheran é contratada para se juntar a uma expedição arqueológica no Iraque. Mas sua função ali tem bem pouco a ver com ruínas e artefatos: ela deve vigiar de perto a bela Louise Leidner, que está cada vez mais apavorada com a ideia de que talvez seu ex-marido não esteja tão morto quanto acreditava.
Louise pode estar imaginando coisas. Mas o fato é que, uma semana após a chegada da enfermeira, a mulher é encontrada morta no próprio quarto, e agora cabe a Hercule Poirot identificar o assassino. Quem terá sido? Tudo indica que o culpado está entre os membros da equipe de cientistas.
Resenha:
"- Já aprendi muitas coisas em minha profissão. E uma delas, a mais terrível, é esta: o crime é um hábito.".
Como um fã de suspense e mistérios, sempre quis ler algo da Agatha Christie. Porém, o meu primeiro contato com a autora não foi como eu esperava.
A única personagem interessante foi Louise, que infelizmente não dura muito na história. Os demais são chatos e egocêntricos, e não consegui torcer por nenhum, como a protagonista Amy. Sequer me importei que algum deles poderia ser o assassino, já que todos os momentos que eles apareciam, me causava indiferença. A narração, por ser em primeira pessoa e por Amy, também não me envolveu, o que tornou a leitura ainda mais arrastada.
O único ponto positivo foi o plano do assassino. Apesar de não ter me surpreendido com sua identidade - era bem óbvio, na verdade, ainda mais entre tantos personagens rasos -, seu modo de agir foi bem pensado. Mas não diminui a dificuldade que foi finalizar essa leitura e só o fiz porque o livro é bem curto, com pouco mais de 230 páginas. Ainda tenho vontade de ler outras obras da Agatha, mas Morte na Mesopotâmia foi, até agora, minha pior leitura de 2021.
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