Editora: Plataforma 21
Páginas: 328
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: The Winner's Curse
Kestrel quer ser dona do próprio destino. Alistar-se no Exército ou casar-se não fazem parte dos seus planos. Contrariando as vontades do pai - o poderoso general de Valória, reconhecido por liderar batalhas e conquistar outros povos -, a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca pela própria liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em um leilão.
O valor da compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custará muito mais do que moedas valorianas. O mistério em torno do escravo é hipnotizante. Os olhos de Arin escondem segredos profundos que, aos poucos, começam a emergir, mas há sempre algo que impede Kestrel de tocá-los.
Dois povos inimigos, a guerra iminente e uma atração proibida... As origens que separam Kestrel de Arin são as mesmas que os obrigarão a lutarem juntos, mas por razões opostas.
Resenha:
Em um mundo dividido entre o desejo e a escolha, o dominador e o dominado, a razão e a emoção, de que lado você está?
Apesar de não ter uma premissa altamente criativa, A Maldição do Vencedor era uma trilogia que me chamava atenção e resolvi dar uma chance após conseguir seu box em uma ótima promoção.
Gostei bastante da relação de Krestel e Arin - e não falo apenas de forma romântica. Não foi um instalove - e devido a forma que tudo acontece nem poderia - mesmo parecendo um (soou confuso, eu sei) e me deixou curioso para ver o que acontecerá com eles nos próximos livros. Achei Krestel uma boa protagonista, principalmente por ela não ser totalmente cega aos acontecimentos. Mesmo que em alguns momentos ela seja enganada, em outros é ela quem consegue enganar, e isso rendeu boas sequências. Já Arin não tem grandes diferenças de outros mocinhos já apresentados em obras parecidas, mas simpatizei com ele. Os demais personagens, entretanto, são bem dispensáveis ou sem carisma.
A construção e apresentação do mundo é bem simples, ao menos, nesse primeiro livro, por isso é bem fácil entender quais são os lados e porquê eles são rivais. A explicação para o título da história também foi um momento que gostei. Minha única reclamação é nos capítulos quase perto do final. A partir de certo acontecimento, a história fica lenta e soa até repetitiva, além de Krestel se ver sob uma situação bem díficil de crer, ainda mais devido ao poder que sua família, teoricamente, possui.
Mas fora esse detalhe, foi um livro que me envolveu e motivou ir até o fim para descobrir o que acontecerá com os personagens principais, pois a escrita de Marie Rutkoski é bem fluída. O final, claro, terminou com um gancho interessante, então irei ler a continuação e espero que ela continue interessante.
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