Autora: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Páginas: 644
Classificação: 3.5/5 estrelas
Título Original: Tower of Dawn
Chaol Westfall sempre se definiu por sua lealdade inquebrável, sua força e sua posição como capitão da Guarda.
Mas tudo mudou desde que o Castelo de Vidro se quebrou, seus homens foram abatidos e o rei de Adarlan o poupou de um golpe de morte, mas deixou seu corpo quebrado. Sua única chance de recuperação reside nos lendários curandeiros da Torre Cesme em Antica ― a fortaleza do poderoso império do continente do sul.
E é para lá que ruma Chaol, acompanhado de Nesryn, única mulher na Guarda Real e sua nova capitã, depois de Chaol ter sido nomeado Mão do Rei. Mas com a guerra se aproximando de Dorian e com Aelin lutando por seu trono de direito, Chaol pode ser uma peça-chave para a sobrevivência dos dois jovens monarcas, convencendo outros governantes a se aliarem a eles.
O que Chaol e Nesryn descobrem na Antica, no entanto, vai mudar os dois ― e ser mais vital para salvar Erilea do que eles poderiam ter imaginado.
Nota: Esse é o sexto livro da série, por isso a resenha pode conter spoilers dos volumes anteriores.
Resenha:
Um Império glorioso. Uma busca desesperada. Um antigo segredo.
Chaol Westfall nunca foi nem esteve entre meus personagens preferidos de Trono de Vidro, por isso esse livro era o que menos me despertava interesse, mas como sei que ele é importante para a conclusão da série, o enfrentei.
E começando por ele, Chaol, ironicamente, não me irritou tanto aqui. De fato, Torre do Alvorecer foi importante para desenvolvê-lo melhor. Ele me irritou, sim, em dois momentos, mas ao menos o entendi. Isso talvez se dê ao fato de Yrene Towers, uma das melhores personagens criadas por Sarah J. Maas. Tivemos sua introdução nos contos de A Lâmina da Assassina, mas é aqui que sua história é mais aprofundada e gostei dela de cara. Sua interação com Chaol também é ótima e as cenas dos dois juntos são as melhores do livro, disparadas.
Porém, só os dois foram mesmo interessantes. Os demais personagens foram chatos, como Nesryn, que me fazia querer dormir em todos os seus capítulos; ou inúteis, como o khagar e sua família. Eles só foram mesmo importantes em um plot twist no final, que se liga a mitologia da série de uma forma bem importante, e que eu não esperava; assim como um ponto bem interessante envolvendo Yrene e seu poder de cura.
No geral, Torre do Alvorecer foi importante para um momento chave da mitologia e por dar destaque à Yrene, mas pecou com tramas paralelas desinteressantes, mesmo que a escrita de Sarah continue fluída e nos prendendo. Ainda assim, como já disse, ele não deve ser pulado na cronologia dos livros, pois é necessário — só não precisava desse total de páginas, não é, Sarah J. Maas?!
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