quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

[Resenha] Delirium Stories - Lauren Oliver

Autora: Lauren Oliver
Editora: HarperCollins
Páginas: 224
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: Delirium Stories

Os contos de Lauren Oliver sobre Hana, Annabel, Raven e Alex expandem e enriquecem o mundo do Delírio, iluminando eventos e personagens através de novas perspectivas.

Hana acrescenta nuance ao verão que muda a vida antes que as melhores amigas Lena e Hana sejam curadas - um momento em que os caminhos das garotas divergem e seus futuros são alterados para sempre.

Annabel desenha os mistérios que cercam a "mãe de Lena", detalhando sua jornada de fugitiva adolescente para prisioneira do estado.

Raven crepita com a intensidade de seu título, a feroz líder de um grupo rebelde na Selva que desempenha um papel integral na resistência.

E Alex explica o que aconteceu consigo após os eventos de Delírio, assim como o passado sombrio que ele tentou esquecer.

Nota: Esse é um livro de contos pertencentes à trilogia Delírio e se passam entre os dois primeiros livros, por isso, podem haver spoilers de Delírio e Pandemônio.

Resenha:

Atreva-se a escolher.

Sou grande fã da trilogia Delírio, por isso sempre quis ler tudo relacionado à esse universo, incluindo esses quatro contos. Infelizmente, os mesmos nunca chegaram a serem traduzidos pela Intrínseca e como meu conhecimento em Inglês na época que li era bem pouco, acabei os deixando passar. Mas agora, ao reler a trilogia e antes de começá-los em inglês mesmo, acabei encontrando os contos traduzidos, o que para mim é bem mais confortável e iniciei as leituras imediatamente.

O primeiro é Annabel e, de longe, o meu favorito. A mãe de Lena sempre foi uma figura emblemática na história e poder conhecer seu passado foi ótimo. Toda sua história com o pai de Lena, Conrad, é triste e de partir o coração, assim como seus momentos nas Criptas.

O segundo, Hana, não foi totalmente uma novidade, pois todas algumas informações já haviam sido dadas pela personagem em Réquiem, mas sem dúvidas ele é importante e nos faz entender melhor suas ações antes do terceiro livro, pelos maiores detalhes cedidos. Não deixa de ser uma decisão egoísta, mas foi compreensível.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

[Resenha] Inigualável - Alyson Noël

Autora: Alyson Noël
Editora: HarperCollins Brasil
Páginas: 304
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Unrivaled

Layla Harrison quer deixar seus dias de pobretona para trás, em busca de uma oportunidade como repórter. Aster Amirpour está a ponto de gritar com o próximo diretor de elenco que disser: ''Queremos alguém exótico, mas não o seu tipo de exótico.'' Tommy Phillips sonha em comprar uma guitarra de doze cordas para tentar fazer as pazes com seu pai famoso (e ausente).

Mas Madison Brooks fez o destino se ajoelhar para ela muito tempo atrás. É a queridinha de Hollywood, e o que teve que fazer para chegar à fama é uma mera mancha no asfalto sob o salto dos seus Louboutins. Quando Layla, Aster e Tommy conseguem entradas VIP para o mundo glamoroso e instável da noite de Los Angeles, eles são envolvidos em uma competição de alto risco, com Madison Brooks como alvo.


O problema é que, quando a estrela desaparece misteriosamente, destruindo suas esperanças, tudo que resta para os três são as mentiras. Inigualável é o primeiro livro da nova trilogia de suspense da autora best-seller do The New York Times Alyson Noël, sobre como os nossos maiores sonhos podem a qualquer momento se tornar os mais terríveis pesadelos..


Resenha:

Bem-vindo à festa.

Os Imortais é uma das minhas séries favoritas e gosto bastante da escrita da Alyson Noël, por isso, sempre tento ler suas obras. Mas apesar de ela possuir algumas histórias fora da Fantasia, nunca havia lido nenhuma até então - apesar da vontade. Inigualável foi o primeiro dessa linha e posso dizer que foi uma ótima primeira experiência.

Sobre os personagens, estava com medos de todos serem muito fúteis, mas me surpreendi por não serem. Claro, existem algumas tiradas de humor como se nenhum quisesse algo "sério e concreto", mas cada um tem suas metas - e cada uma é interessante. Gostei muito de Layla e Aster, mas Tommy foi com quem mais me identifiquei. Achei seu objetivo o que mais pode render futuramente. Ira e Madison foram dois personagens misteriosos e que me deixaram bastante curiosos sobre suas intenções; por isso, espero que eles sejam mais explorados nas continuações.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

[Resenha] Bom Ano - Pam Gonçalves

Autora: Pam Gonçalves
Editora: Galera Record
Páginas: 51
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: Bom Ano

Pam Gonçalves traz de volta a Manu, de Boa noite, para falar sobre amor, amizade e aquele medo que dá quando precisamos encarar a vida adulta.

Um ano e meio depois dos acontecimentos de Boanoite e tudo o que Manu quer é reunir os amigos e ter uma noite de Ano-Novo divertida e inesquecível. Agora que todos estão se formando na faculdade, a vida parece um verdadeiro tsunami. E o mais inquietante é que todos parecem saber muito bem como lidar com a vida adulta. Todos, exceto Manu.

Com Dani se recusando a conversar e os amigos ocupados com seus próprios dilemas, a garota investe toda a atenção na festa de Ano-Novo. Organiza comida, bebida, lugar... mas acaba querendo controlar um pouco mais que isso. Bom ano discute o papel dos amigos e amores em momentos cruciais da vida, com o tom sempre bem-humorado e sensível de Pam Gonçalves.

Resenha:

"- Não quero ser adulta."

Além de adorar a Pam como pessoa, também curto demais sua escrita. Todos seus três livros que li - Boa NoiteO Amor nos Tempos de #Likes e Uma História de Verão - foram ótimas leituras; por isso fiquei muito ansioso quando foi anunciado que Manu, uma das personagens do primeiro, ganharia um conto para chamar de seu.

Manu foi uma grata surpresa em Boa Noite e apesar de me indicar com Alina - a principal da história anterior -, isso aconteceu bem mais com Manu aqui. Compartilho ou já compartilhei muito de seus medos e receios em relação ao futuro e as pessoas ao seu redor, por isso o conto veio em ótima hora e foi muito bom lê-lo agora.

sábado, 12 de janeiro de 2019

[Resenha] A Sétima Cela - Kerry Drewery

Autora: Kerry Drewery
Editora: Astral Cultural
Páginas: 316
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Cell 7

Martha Heneydew é a primeira adolescente a ser presa e condenada no novo sistema de justiça da Inglaterra. A polícia a encontrou ao lado do corpo de Jackson Paige, filantropo, milionário e uma das celebridades mais queridas do país.

Nesse novo sistema de justiça, o condenado tem sete dias - cada dia em uma cela diferente - para ter seu destino determinado pelos votos dos telespectadores. Se a audiência do programa de TV "Morte é Justiça" decidir pela inocência do preso, ele será solto. Caso contrário, será morto na cadeira elétrica.

Porém, algumas peças não se encaixam na história que Martha conta para a justiça. Ela se declara culpada, mas há algo por trás da cena do crime que os telespectadores ainda não sabem.

Com a ajuda da consultora psicológica, Eve Stanton, de um juiz do antigo sistema jurídico, Cícero, e do seu grande amor, os sete dias que precedem sua execução serão de muita intensidade, sofrimento, descobertas inesperadas e reviravoltas de perder o fôlego.  Quem é, de verdade, Jackson Paige? Martha Heneydew é realmente culpada? Será que esse sistema jurídico é justo?

Nesta distopia eletrizante, todas essas questões nos fazem refletir sobre o poder do dinheiro que, muitas vezes, prevalece sobre a justiça. E Martha, uma adolescente forte e destemida, mostra sua crença em uma sociedade verdadeiramente justa, na força da amizade e do amor. Mesmo que isso possa significar sua própria vida.

Resenha:

Atrás das grades. Para a sua diversão.

Desde que fiquei sabendo do conceito dessa trilogia, fiquei interessado por ela e assim que tive a chance, comprei o primeiro volume para saber se ela realmente era boa. E, apesar de alguns problemas, A Sétima Cela é realmente interessante.

Infelizmente, não gostei de Martha logo de cara. Apesar de entender seus motivos, achei seu jeito irritante e só comecei a torcer por ela nas últimas páginas; assim como Isaac. Também entendi seus motivos, mas achei muito frio de sua parte deixar Martha passar por certas situações. Eve foi por quem mais torci durante e ela consegue segurar bem a história tentando provar a inocência de Martha, mas os demais personagens são apenas "ok".