Autora: Hilary Duff
Editora: ID
Páginas: 317
Classificação: 3.5/5 estrelas
Título Original: Devoted
No primeiro volume da série, Elixir, Clea Raymond encontrou sua alma gêmea: Sage, um rapaz misterioso e muito bonito. Ela descobre que eles se amam há muitas vidas, mas em cada uma delas, a paixão dos dois acaba terminando de maneira trágica.
Clea quer, mais do que tudo, que a história não se repita novamente. Ela deseja viver esse amor. Mas há pessoas que querem destruir Sage e roubar o Elixir que o torna imortal. E conseguem chegar bem perto…
Sage foi sequestrado e Clea não vai sossegar até reencontrá-lo. Ela sabe que ele está bem, pode sentir. Com a ajuda de Ben, seu grande amigo, a moça sai em busca de Sage e os dois têm de se aliar à Vingança Maldita, antigos inimigos, para tentar chegar até onde ele está. Será que essa é mesmo a coisa certa a fazer? Ou será que Clea está apenas selando novamente seu destino trágico?
Nota: A resenha pode conter spoilers do primeiro livro. Leia por sua conta e risco!
Resenha:
Um amor perdido, mas nunca esquecido…
Estava bastante animado para ler Elixir e o resultado foi mediano. Por isso, estava com certo receio em começar Devoted, apesar da curiosidade. Isso e o fato de os livros estarem sempre caros, devido ao fim da Editora iD. Felizmente, na Bienal que aconteceu na minha cidade em Março de 2017 comprei esse e o terceiro por dez reais cada, e decidi dar logo a segunda chance para a trilogia.
Felizmente a história até melhora e ganha pontos positivos, mas ainda segue com alguns problemas do primeiro. A introdução de novos personagens é, de longe, a melhor coisa na continuação, principalmente Os Anciões. O desenvolvimento deles e da mitologia por trás da família foi bem feita e interessante; é impossível não simpatizar e torcer por Amélia, uma das integrantes, e que intercala a narração do livro com Clea, outro ponto positivo. E se em Elixir faltava uma verdadeira vilã, aqui temos uma personagem que odiamos desde o primeiro segundo que descobrimos suas verdadeiras intenções. Nico também foi uma boa introdução e gostei do personagem. Já Suzanne não acrescenta muito na história e sua presença é quase nula no geral.
Dos nossos velhos conhecidos, tive uma grata surpresa com Rayna. Tinha achado-a um pouco forçadinha no primeiro livro, mas comecei a gostar dela nesse volume. Clea, apesar de me chatear em alguns momentos, saiu acima da média. Já Ben foi o que sofreu mais mudanças, mas todas negativas, porque era óbvio que tudo não passava de um "personagem" para se vingar de Clea por ela tê-lo culpado pelo sequestro de Sage - e ela realmente mereceu, afinal a maior culpada por isso foi ela mesma. E, por fim, Sage também comete algumas burradas e tem o destaque reduzido por conta de sua situação, mas ainda assim continua um bom personagem.
A mitologia da série também foi mais aprofundada, principalmente sobre a Vingança Maldita, onde tivemos mais detalhes e exemplos sobre a maldição que as pessoas do grupo carregam. A ligação de várias vidas passadas de Clea e Sage é mais trabalhada também, ainda que não me convença tanto. Acho Clea e Sage até bons juntos, mas os romances das vidas passadas, não - diferente de Fallen, por exemplo, onde todas as vidas passadas de Luce e Daniel conseguiam transmitir o amor com a mesma força. A escrita de Hilary continua fluída e rápida, por isso os capítulos - bem mais distribuídos e confortáveis do que no primeiro - passam voando.
E o final do livro também foi uma boa surpresa, pois é frenético e mortal, parece até o último da trilogia e não apenas o segundo. O cliffhanger deixado para True foi mil vezes superior ao de Elixir para esse, é impossível não correr para o próximo caso você já o tenha. Por isso, já comecei a ler o último livro e estou ansioso para ver como esse problema será resolvido, assim como as consequências que ele irá trazer.
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