segunda-feira, 29 de maio de 2017

[Crítica] Famous in Love - 1ª Temporada

Status: Renovada
Duração: 42 minutos
Nº de episódios: 10 episódios
Classificação: 4/5 estrelas
Exibição: 2017
Emissora: Freeform

O programa é baseado no romance homônimo de Rebecca Serle e acompanha Paige Townsen (Bella Thorne), uma adolescente que ganha a fama ao ser escalar para estrelar a adaptação para de uma franquia cinematográfica baseada em um livro popular, "Locked"

Logo, ela se vê envolvida em triângulos amorosos tanto dentro quanto fora da tela, e precisa lidar com a pressão de se tornar a nova queridinha de Hollywood.

Nota: Para ler a resenha do livro, clique aqui.

Crítica:

Uma estrela está nascendo.

Desde que Bella Thorne foi anunciada como protagonista de Famous in Love, me interessei pela história, pois gosto muito da atriz. Então, antes da série estrear, resolvi ler Tocando as Estrelas para saber o que o show me reservaria. E agora, com o fim da primeira temporada, será que o livro foi honrado ou a série seguiu um caminho totalmente oposto?


Como é comum, existem inúmeras diferenças entre a obra original e a adaptação – e aqui levaram isso ao extremo. O famoso ditado "pegaram só os nomes dos personagens" se aplica quase que totalmente. Foram criados diversos novos personagens – o que foi necessário, pois no livro não existem muitos –, porém alguns dos já poucos do livro foram eliminados ou alterados, como o pai de Rainer. Por mais que a ideia de sua mãe tenha sido interessante, era Greg que resultava a grande reviravolta do livro um e que foi totalmente descartada na série.

Mas a maior mudança é, sem dúvidas, o triângulo amoroso: nos livros, Paige fica dividida entre Rainer e Jordan; porém a série optou em trocar o segundo por Jake. Não sei se isso será apenas por ora – já que nos livros, Paige e Jake tinham um passado antes de ela conhecer Rainer e Jordan –, mas Bella possui química tanto com Charlie DePew quanto com Carter Jenkins, mesmo que a série dê preferência explícita a um deles. Bella, inclusive, é de longe a melhor do elenco. Os demais cumprem bem seus papéis (com exceção de Georgie Flores, que é muito ruim) mas sem grandes impactos. 


Essa temporada inicial basicamente segue as premissas do livro, o triângulo e as gravações de Locked. Confesso que mesmo com as inúmeras mudanças, curti a série. É, de fato, um guitly pleasure, que não tem reviravoltas mirabolantes, mas que te prende pela simplicidade e os minutos passam voando. Apenas na Season Finale que um assassinato é deixado como gancho para uma segunda temporada, além de um cliffhanger final bem similar ao do primeiro livro.

Acredito que série pode render no futuro se a produção se tornar mais caprichada – mesmo sendo de Marlene King, coringa do Freeform devido ao sucesso de Pretty Little Liars, é visível que o canal não investiu tanto nos custos da produção. A prova disso é o próprio Locked, que enquanto nos livros, era gravado no Havaí, aqui é feito em estúdios de Los Angeles. A Freeform ainda não se posicionou sobre uma renovação, mas acredito que ela deva acontecer. É esperar para ver.

Atualização (04/08): A série foi oficialmente renovada para uma 2ª temporada, que deve estrear em 2018.

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