Editora: Alta Novel
Páginas: 384
Nota: 4/5 estrelas
Classificação: +16
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Depois de ter chegado tão perto da morte nos milharais de Kettle Springs, a expectativa era a de que o primeiro ano de Quinn na faculdade fosse seguro e tranquilo. Tudo o que ela quer é voltar a ser uma jovem comum.
Acontece que o passado volta a perturbá-la quando ela se vê no centro de uma horda online de teóricos da conspiração que alegam ter provas de que o Massacre de Kettle Springs na verdade nunca aconteceu. É um delírio fantasioso, mas insistente, e não há nada que Quinn possa fazer para que as pessoas se disponham a ouvir a verdade (nem mesmo no campus em que estuda).
Então, quando palhaços assassinos vão, simultaneamente, atrás de Quinn em uma festa da faculdade e de seu pai em Kettle Springs, ela se dá conta de que a verdade por si só nunca bastará para mantê-la a salvo. A única opção é voltar para casa, para onde o pesadelo começou, e colocar um fim nessa história do único jeito que Quinn sabe que funciona. Porque é em momentos assim, quando a realidade já não importa mais, que as pessoas começam a morrer.
Resenha:
Quando o passado se recusa a ficar enterrado, o terror volta com sede m0rt4l.
O Palhaço no Milharal foi uma das minhas melhores leituras de 2023, por isso eu não via a hora de ler essa continuação.
Gostei muito de Adam usar negacionistas para esta sequência. Eles são bem comuns em todos os lugares, principalmente em slashers. Porém, como a maioria dos famosos são dos anos 90, nunca os vimos com o uso da internet a seu favor deles - o que torna tudo mais agressivo, já que sabemos que todos se sentem imbatíveis no anonimato. Comparado ao primeiro, o início é mais lento, devido a essa construção, mas quando o caos começa, é pra valer e você fica preso até o fim.
Quinn, Cole e Rust continuam ótimos personagens e é muito legal ver a amizade que eles construíram diante o que aconteceu no 1° livro - e, de quebra, ter mais interação do trio. Quinn se mostra muito centrada em todas as situações de caos, honrando o posto de final girl da trilogia. O mesmo com Cole e Rust, por mais que o primeiro tenha alguns momentos chatinhos, mas compreensíveis para a narrativa. A adição de Jerri também foi interessante e bem encaixada com os acontecimentos do livro anterior.
Em um geral, o primeiro continua meu favorito, mas Frendo Vive também foi uma leitura muito fluída e divertida. O clima de "estar assistindo a um filme slasher" continua, principalmente se for uma continuação, que quase sempre começa de uma forma mais lenta, apresentando as consequências do "primeiro ato". Não vejo a hora de ler o terceiro livro e de ver a adaptação do primeiro, que sai agora em Maio.
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