segunda-feira, 9 de outubro de 2023

[Resenha] A Mágica Mortal - Raphael Montes

Autor:
Raphael Montes
Editora: Seguinte
Páginas: 272
Nota: 3/5 estrelas
Classificação: +12
Compre: Amazon Brasil

A cada truque de mágica, um crime. Em seu primeiro livro juvenil, o mestre do suspense Raphael Montes nos apresenta ao Esquadrão Zero ― um grupo de jovens detetives que vai encarar uma investigação repleta de perigos e reviravoltas.

No mundo da mágica, nem tudo é o que parece. Pedro sabe disso muito bem, afinal, sempre foi fascinado por ilusionismo. Só não imaginava que ia entrar para valer nesse universo por causa de um crime terrível. 

Depois que seu melhor amigo é vítima de um mágico sinistro, Pedro decide encontrar o culpado a qualquer custo. Assim, o garoto reúne Pipa, Analu e Miloca, seus amigos de escola, para formar o Esquadrão Zero ― e juntos desvendarem o caso.

Não demora para o criminoso fazer novas vítimas, sempre utilizando números de mágica famosos. Em uma corrida contra o tempo, os quatro jovens investigadores terão de cruzar a cidade numa aventura que envolve ilusionistas excêntricos, livros eletrizantes e um castelo imponente. Será que o grupo conseguirá descobrir quem é o mágico assustador antes que ele realize seu próximo truque?

Resenha:

“— O segredo do mágico é distrair o espectador. Chamar a atenção para um lado enquanto faz o truque às escondidas de outro.”

Gostei muito de Jantar Secreto e da escrita de Raphael Montes, então outros livros dele estão na minha wishlist. Infelizmente, A Mágica Mortal não me conquistou tanto quanto ele, mas isso não é demérito da história.

Na verdade, ela é um ótimo exemplo de que nem sempre uma história é ruim; ás vezes só não é para você e tudo bem. Não consegui me conectar tanto com os quatro personagens, apesar de achar fofinha a união e amizade que eles têm. Porém, a escrita de Raphael continua envolvente e é notável a versatilidade da infantojuvenil para a de seus livros adultos. Destaco também as armadilhas; foram muito legais e realmente tinham tudo a ver com a premissa da história.

Em uma entrevista no fim do livro, Raphael disse que se inspirou na coleção Vaga-lume. O engraçado é que durante a leitura, lembrei muito de O Primeiro Amor e Outros Perigos, que faz parte da coleção. Foi um dos meus livros favoritos da infância, porque li por volta dos 12 anos. Como eu disse antes, tudo questão de tempo certo. O público-alvo com certeza terá uma experiência encantadora.

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