Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Classificação: 2/5 estrelas
Título Original: The Chalk Man
Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes.
Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás.
Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados.
Gatilhos: estupro, bullying, alienação parental.
Resenha:
"As crianças têm segredos. Às vezes, mais do que os adultos."
O Homem de Giz é um típico 8 ou 80: ou amam ou odeiam. Eu tinha bastante curiosidade por ele, por isso é triste que, ao finalizar a leitura, segui para o segundo grupo.
É impossível não começar sem falar o quanto o livro é parecido com It, de Stephen King. Isso não seria um problema se CJ Tudor seguisse uma fórmula própria, mas por mais que ela tente, ainda soa como It. O grupo tem a mesma quantidade de crianças e as descrições físicas são muito iguais. A única menina entre eles é até ruiva e tem um pai abusivo (!!!!). A autora tinha uma ótima premissa com o tal balde de giz, mas a desenvolve de forma tão rasa, que o plot nunca atinge o ápice.
E os personagens apáticos só pioram tudo. Não há nenhum interessante ou que nos cause identificação, principalmente Eddie. Sua narração é tão irritante, que apesar de ser um livro curto, demorei dias para lê-lo. A única que se distancia disso é Chloe, uma inquilina de Ed.
Os únicos pontos positivos são os capítulos do passado, que mesmo com a gritante "inspiração" em It, são interessantes por conta da questão do balde de giz; e o plot twist no final, mas previsível, se você prestar bastante atenção na leitura.
Antes de ler O Homem de Giz, outros livros de C. J. Tudor também tinham me despertado interesse, então talvez futuramente eu dê outra chance à autora, mas recomendo passarem longe desse. Uma das minhas piores leituras em 2021. O tal Homem de Giz? Era de canetinha.
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