Editora: Galera Record
Páginas: 322
Classificação: 3,5/5 estrelas
Título Original: The Cruel Prince
Jude tinha 7 anos quando seus pais foram assassinados e foi forçada a viver no Reino das Fadas. Dez anos depois, tudo o que ela quer é ser como eles – lindos e imortais – e realmente pertencer ao Reino das Fadas, apesar de sua mortalidade. Mas muitos do povo das Fadas desprezam os humanos.
Especialmente o Príncipe Cardan, o filho mais jovem, mais bonito e mais cruel do Grande Rei. Para ganhar um lugar na Alta Corte, ela deve desafiá-lo... e enfrentar as consequências. Envolvida em intrigas e traições do palácio, Jude descobre sua própria capacidade para truques e derramamento de sangue.
Mas, com a ameaça de uma guerra civil e o Reino das Fadas por um fio, Jude precisará arriscar sua vida em uma perigosa aliança para salvar suas irmãs, e o próprio Reino. Com personagens únicos, reviravoltas inesperadas, e uma traição de tirar o fôlego, este livro vai deixar o leitor pedindo bis – querendo mergulhar de cabeça na continuação deste universo.
Resenha:
"Se não posso ser melhor que eles, vou ser pior."
Holly Black conseguiu criar um universo bem interessante, mas a Parte I do livro é bem lenta devido a introdução do mesmo. Só a partir da 2ª que a história deslanche e é impossível parar de ler, porque é literalmente um caos atrás do outro nos momentos finais da primeira. Houveram alguns twists previsíveis, mas em outros ela me pegou desprevenido e me surpreendeu.
Achei Jude uma personagem muito bem construída, mas não senti uma conexão com ela. Na verdade, não me conectei a nenhum personagem, apesar de, a partir da segunda parte do livro, ter começado a gostar mais deles, em especial ela e Cardan - que é um porre no início, diga-se de passagem, mas entendi o porquê de Holly o escrever assim. Porém, a relação entre Jude e o padrasto, Madoc, me chamou atenção desde o início, pois é bem complexa.
O Príncipe Cruel foi uma leitura interessante, mesmo não sendo tudo o que eu esperava. Ainda assim, quero ver como a trama vai ser desenvolvida, por isso já estou lendo O Rei Perverso. Espero que o saldo seja mais positivo.
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