Editora: Biblioteca Azul
Páginas: 128
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Animal Farm
Um manifesto contra qualquer ameaça à liberdade. Uma fazenda é tomada pelos seus animais, que expulsam os humanos e promovem um novo regime de colaboração e trabalho. Juntos, porcos e galinhas, cavalos e patos criam seus hinos, elaboram seus lemas e buscam o progresso e a justiça.
Este é o cenário para uma das sátiras mais influentes da literatura; uma fábula para adultos que registra a transformação de uma revolução gloriosa contra o autoritarismo para mais uma forma tirânica de poder. A Revolução dos Bichos segue como uma obra atual e com uma mensagem que se desdobra e pode ser lida como um manifesto contra qualquer abuso de poder.
Resenha:
"Todos os animais são iguais. Mas alguns animais são mais iguais que outros."
A Revolução dos Bichos sempre me despertou curiosidade pela crítica social que traz. E agora, após ler, entendo porque ele é tão apreciado.
Primeiro que o livro é bem curto - pouco menos de 200 páginas, dependendo da edição -, então as coisas acontecem rápido. Mas não significa que elas fica superficiais, muito pelo contrário; é um texto muito coeso e fluído.
Também é muito intrigante - e assustador - um livro escrito há tantos anos e que faz crítica à um tema específico, o totalitarismo, se relacionar com o cenário que vivemos atualmente. A frase "Todos os animais são iguais. Mas alguns animais são mais iguais que outros" nunca foi tão literal, e por isso esse é um livro que nos faz refletir sobre os "líderes" que nos comanda. É até doloroso encontrar a situação atual do Brasil pelas páginas.
Não achei nenhum ponto negativo na obra. George Orwell utiliza com maestria todos os personagens e cenários que criou, e é muito interessante identificar as características de seres humanos em cada bicho, com destaque aos porcos. Só o que posso dizer é: leiam! Orwell foi um gênio, e não vejo a hora de ler 1984 agora.
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