Autora: Angie Thomas
Editora: Galera Record
Páginas: 378
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: The Hate U Give
Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial: Não faça movimentos bruscos. Deixe sempre as mãos à mostra. Só fale quando te perguntarem algo. Seja obediente.
Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.
Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos - no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.
Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.
Resenha:
T.H.U.G.
Desde que foi lançado no Brasil, sempre ouvi comentários extremamente positivos para O Ódio Que Você Semeia. Além disso, a confirmação da adaptação cinematográfica com dois atores que eu gosto do trabalho - Amandla Stenberg e KJ Apa - só me motivou mais; então iniciei a leitura agora, que o filme está próximo.
Gostei bastante dos personagens, mas apesar de entender sua situação - e provavelmente repetir algumas de suas atitudes -, Starr me irritou em alguns momentos, assim como as de Maverick. Entendo que ele quer proteger seus filhos, ainda mais depois de seu passado, mas achei suas crises e birras para com Carlos e Chris exageradas em várias situações. Lisa, Seven e Sekani, por outro lado, me conquistaram e dei muitas risadas - além de aprendizados - com eles. Carlos e Chris também foram necessários e interessantes, assim como Maya e Hailey. Na verdade, esse é um dos casos onde nenhum personagem é desnecessário e todos têm sua função ou momento, sendo "bonzinhos" ou não.
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
[Resenha] Desaparecidas - Lauren Oliver
Autora: Lauren Oliver
Editora: Verus
Páginas: 304
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Vanishing Girls
As irmãs Dara e Nick eram inseparáveis, mas isso foi antes — antes de Dara beijar Parker, antes de Nick perdê-lo como melhor amigo, antes do acidente que deixou cicatrizes no belo rosto de Dara. Agora as duas, que eram tão próximas, não estão mais se falando. Em um instante Nick perdeu tudo, e está determinada a usar o verão para conseguir sua vida de volta.
Só que Dara tem outros planos. Quando ela desaparece, no dia de seu aniversário, Nick acha que a irmã está se divertindo por aí. Mas outra garota também sumiu — Madeline Snow, de nove anos — e, conforme Nick procura pela irmã, fica cada vez mais convencida de que os dois desaparecimentos podem estar conectados.
Neste livro tenso e cativante, Lauren Oliver cria um mundo de intrigas, perdas e suspeitas, enquanto duas irmãs buscam encontrar uma à outra — e a si mesmas.
Resenha:
“Às vezes, o que sobe desce e o que desce sobe, e o amor se transforma em ódio, e as coisas com as quais contávamos são arrancadas de debaixo dos nossos pés e nos deixam pedalando no ar.”
Me tornei grande fã de Lauren Oliver após ler a trilogia Delírio e Antes Que Eu Vá, o que me motivou a ler todas suas obras. Infelizmente, a autora não recebe no Brasil um reconhecimento à altura que merece, com alguns títulos ainda não lançados e sem editora, o que dificulta minha meta. Mas desde que Desaparecidas foi lançado aqui, contei os segundos para lê-lo.
Ainda estou impactado após a conclusão da leitura. Apesar de um início lento - mas totalmente compreensível após o final - Lauren conseguiu me envolver nesse universo e nem desconfiar do que realmente estava acontecendo. Dificilmente um thriller me engana e sempre acabo matando a charada durante a leitura, mas isso não aconteceu aqui e quando todas as peças foram encaixadas, me vi voltando em vários momentos, percebendo que tudo fazia sentido - com certeza, isso acontecerá com quem ler. E construindo ainda mais um clima intrigante na história, temos o parque FanLand, que rende ótimos momentos.
Editora: Verus
Páginas: 304
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Vanishing Girls
As irmãs Dara e Nick eram inseparáveis, mas isso foi antes — antes de Dara beijar Parker, antes de Nick perdê-lo como melhor amigo, antes do acidente que deixou cicatrizes no belo rosto de Dara. Agora as duas, que eram tão próximas, não estão mais se falando. Em um instante Nick perdeu tudo, e está determinada a usar o verão para conseguir sua vida de volta.
Só que Dara tem outros planos. Quando ela desaparece, no dia de seu aniversário, Nick acha que a irmã está se divertindo por aí. Mas outra garota também sumiu — Madeline Snow, de nove anos — e, conforme Nick procura pela irmã, fica cada vez mais convencida de que os dois desaparecimentos podem estar conectados.
Neste livro tenso e cativante, Lauren Oliver cria um mundo de intrigas, perdas e suspeitas, enquanto duas irmãs buscam encontrar uma à outra — e a si mesmas.
Resenha:
“Às vezes, o que sobe desce e o que desce sobe, e o amor se transforma em ódio, e as coisas com as quais contávamos são arrancadas de debaixo dos nossos pés e nos deixam pedalando no ar.”
Me tornei grande fã de Lauren Oliver após ler a trilogia Delírio e Antes Que Eu Vá, o que me motivou a ler todas suas obras. Infelizmente, a autora não recebe no Brasil um reconhecimento à altura que merece, com alguns títulos ainda não lançados e sem editora, o que dificulta minha meta. Mas desde que Desaparecidas foi lançado aqui, contei os segundos para lê-lo.
Ainda estou impactado após a conclusão da leitura. Apesar de um início lento - mas totalmente compreensível após o final - Lauren conseguiu me envolver nesse universo e nem desconfiar do que realmente estava acontecendo. Dificilmente um thriller me engana e sempre acabo matando a charada durante a leitura, mas isso não aconteceu aqui e quando todas as peças foram encaixadas, me vi voltando em vários momentos, percebendo que tudo fazia sentido - com certeza, isso acontecerá com quem ler. E construindo ainda mais um clima intrigante na história, temos o parque FanLand, que rende ótimos momentos.
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
[Resenha] Sem Filtro - Lily Collins
Autora: Lily Collins
Editora: Galera Record
Páginas: 240
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Unfiltered
Lily Collins — estrela de filmes como Instrumentos mortais, Espelho, espelho meu e Simplesmente acontece — estreia na literatura com um livro confissão; uma conversa entre amigas. Honesta. Sem filtro.
Pela primeira vez, Lily fala da vida pessoal e confessa seus segredos mais bem guardados. Lily desnuda suas vulnerabilidades com uma coragem comovente, e lembra que a vida não é feita apenas de risos e um eterno alvorecer cor-de-rosa. Para cada alegria há, também, dor e desilusão; luz e trevas, como em qualquer trama bem urdida.
Aceitação é a palavra mágica. Para Lily, olhar o espelho e gostar do que vê, fazer as pazes com você mesma é a chave para suportar os dias ruins. Embora o caminho para o amor-próprio possa ser sinuoso, a autora aprendeu que basta uma pessoa estender a mão, alguém tomar uma pequena atitude para todos os demais entenderem que não estão sozinhos.
Engraçada e terna, a voz de Lily irá inspirar você a ser quem é e a sempre dizer o que sente. Chegou a hora de achar sua voz. E viver sua vida... plenamente.
Resenha:
"Podemos fazer a diferença não apenas para aqueles de quem somos próximos, mas para aqueles que sequer conhecemos."
Lily Collins é uma atriz que sou muito fã - seja por seus filmes ou por sua personalidade -, então fiquei bastante animado quando descobri que ela publicaria uma autobiografia; e mais ainda quando a Galera Record comprou os direitos.
Foi muito bom descobrir mais sobre Lily, principalmente assuntos que até então eram desconhecidos da mídia, como seus relacionamentos abusivos. São os capítulos que mais nos prendem e a atriz passou por muitos maus momentos por isso; assim como com seus distúrbios alimentares, algo que eu já sabia que ela havia sofrido, mas ainda assim é um capítulo forte por termos todo o detalhamento do que ela sofreu nesses anos. Quando ela cita as crises e o que comia para enganar a fome é triste e alertador para outras pessoas.
Editora: Galera Record
Páginas: 240
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Unfiltered
Lily Collins — estrela de filmes como Instrumentos mortais, Espelho, espelho meu e Simplesmente acontece — estreia na literatura com um livro confissão; uma conversa entre amigas. Honesta. Sem filtro.
Pela primeira vez, Lily fala da vida pessoal e confessa seus segredos mais bem guardados. Lily desnuda suas vulnerabilidades com uma coragem comovente, e lembra que a vida não é feita apenas de risos e um eterno alvorecer cor-de-rosa. Para cada alegria há, também, dor e desilusão; luz e trevas, como em qualquer trama bem urdida.
Aceitação é a palavra mágica. Para Lily, olhar o espelho e gostar do que vê, fazer as pazes com você mesma é a chave para suportar os dias ruins. Embora o caminho para o amor-próprio possa ser sinuoso, a autora aprendeu que basta uma pessoa estender a mão, alguém tomar uma pequena atitude para todos os demais entenderem que não estão sozinhos.
Engraçada e terna, a voz de Lily irá inspirar você a ser quem é e a sempre dizer o que sente. Chegou a hora de achar sua voz. E viver sua vida... plenamente.
Resenha:
"Podemos fazer a diferença não apenas para aqueles de quem somos próximos, mas para aqueles que sequer conhecemos."
Lily Collins é uma atriz que sou muito fã - seja por seus filmes ou por sua personalidade -, então fiquei bastante animado quando descobri que ela publicaria uma autobiografia; e mais ainda quando a Galera Record comprou os direitos.
Foi muito bom descobrir mais sobre Lily, principalmente assuntos que até então eram desconhecidos da mídia, como seus relacionamentos abusivos. São os capítulos que mais nos prendem e a atriz passou por muitos maus momentos por isso; assim como com seus distúrbios alimentares, algo que eu já sabia que ela havia sofrido, mas ainda assim é um capítulo forte por termos todo o detalhamento do que ela sofreu nesses anos. Quando ela cita as crises e o que comia para enganar a fome é triste e alertador para outras pessoas.
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