Editora: Galera Record
Páginas: 415
Classificação: 3/5 estrelas
Título Original: Uglies
Tally está prestes a completar 16 anos, e ela mal pode esperar. Não por sua carteira de motorista – mas para se tornar bonita. No mundo de Tally, seu aniversário de 16 anos traz uma operação que torna você de uma horripilante pessoa feia para uma maravilhosa pessoa linda e te leva para um paraíso de alta tecnologia onde seu único trabalho é se divertir muito. Em apenas algumas semanas Tally estará lá.
Mas a nova amiga de Tally, Shay, não tem certeza se ela quer ser bonita. Ela prefere arriscar sua vida do lado de fora. Quando ela foge, Tally aprende sobre um lado totalmente novo do mundo dos bonitos – que não é tão bonito assim. As autoridades oferecem a Tally sua pior escolha: encontrar sua amiga e a entregar, ou nunca se transformar em uma pessoa bonita. A escolha de Tally faz sua vida mudar pra sempre.
Resenha:
Em um mundo de extrema perfeição, o normal é feio.
Há muito tempo, queria ler Feios. A premissa é totalmente original e chamativa, afinal como seria um mundo onde todas as pessoas são perfeitas? Mas eu sempre colocava vários livros na frente até que encontrei a série completa em promoção e comprei. E diferente da sociedade da distopia, a história não é lá tão perfeita...
Por pouco não desisti dessa leitura, sério! O começo do livro é extremamente arrastado e por várias vezes, lia páginas e mais páginas, mas acabava desistindo e fechando o livro. Nada acontecia na história e eu não conseguia me conectar com ela. Mas continuei tentando gostar da história e confesso que ela até melhora a partir da segunda parte, mas ainda assim, continuava com um sentimento de que nada realmente importante acontecia, entendem? Esse sentimento só acabou quando cheguei na terceira e aquele clima de distopia começou.
E para piorar, não me conectei com nenhum personagem nas duas primeiras partes da história. Achei todos rasos, principalmente Tally. Ela não tem opinião própria e é totalmente dependente do melhor amigo, Peris. A personagem e a história me lembraram um pouco a distopia de Delírio, mas Lena é muito mais desenvolvida e carismática que Tally. Confesso que a personagem até melhora quando começa a acordar para o que está acontecendo, mas ainda não me apeguei à ela. E nem a David, o mocinho da vez. A única que gostei foi Shay, mas qualquer coisa que eu falar sobre a personagem pode ser spoiler, então digo apenas isso.
Mas apesar da história e dos personagens não terem me agradado, reconheço que todo o plot sobre as cirurgias foi bem construído pelo Scott. Ele deixa o leitor curioso por qualquer mínimo detalhe sobre as operações e detalhou muito bem como as mesmas são feitas, apesar desse ser o primeiro livro de uma quadrilogia. A crítica que ele faz sobre a sociedade e a vontade das pessoas de serem perfeitas aos olhos dos outros é extremamente válida, assim como quando descobrimos que as cirurgias acabaram com doenças como a anorexia - ou seja, o Governo pode não ter tantas boas intenções com as operações, mas elas também possuem seus pontos positivos. É o tipo de discussão que fica em sua mente muito tempo depois de você finalizar a leitura.
E o plot twist deixado para a continuação foi até bem interessante pois deixa a incerteza de que tudo dará certo, mas não estou tão ansioso para começar Perfeitos - e olha que já tenho todos os livros. Acho que isso foi em parte pela decepção que tive com esse primeiro. Enfim, Feios não é a melhor distopia que eu já li e me decepcionou, mas ainda pretendo dar uma chance para a série, já que dizem que ela melhora e muito nos próximos. Só espero não me decepcionar.
Há muito tempo, queria ler Feios. A premissa é totalmente original e chamativa, afinal como seria um mundo onde todas as pessoas são perfeitas? Mas eu sempre colocava vários livros na frente até que encontrei a série completa em promoção e comprei. E diferente da sociedade da distopia, a história não é lá tão perfeita...
Por pouco não desisti dessa leitura, sério! O começo do livro é extremamente arrastado e por várias vezes, lia páginas e mais páginas, mas acabava desistindo e fechando o livro. Nada acontecia na história e eu não conseguia me conectar com ela. Mas continuei tentando gostar da história e confesso que ela até melhora a partir da segunda parte, mas ainda assim, continuava com um sentimento de que nada realmente importante acontecia, entendem? Esse sentimento só acabou quando cheguei na terceira e aquele clima de distopia começou.
E para piorar, não me conectei com nenhum personagem nas duas primeiras partes da história. Achei todos rasos, principalmente Tally. Ela não tem opinião própria e é totalmente dependente do melhor amigo, Peris. A personagem e a história me lembraram um pouco a distopia de Delírio, mas Lena é muito mais desenvolvida e carismática que Tally. Confesso que a personagem até melhora quando começa a acordar para o que está acontecendo, mas ainda não me apeguei à ela. E nem a David, o mocinho da vez. A única que gostei foi Shay, mas qualquer coisa que eu falar sobre a personagem pode ser spoiler, então digo apenas isso.
Mas apesar da história e dos personagens não terem me agradado, reconheço que todo o plot sobre as cirurgias foi bem construído pelo Scott. Ele deixa o leitor curioso por qualquer mínimo detalhe sobre as operações e detalhou muito bem como as mesmas são feitas, apesar desse ser o primeiro livro de uma quadrilogia. A crítica que ele faz sobre a sociedade e a vontade das pessoas de serem perfeitas aos olhos dos outros é extremamente válida, assim como quando descobrimos que as cirurgias acabaram com doenças como a anorexia - ou seja, o Governo pode não ter tantas boas intenções com as operações, mas elas também possuem seus pontos positivos. É o tipo de discussão que fica em sua mente muito tempo depois de você finalizar a leitura.
E o plot twist deixado para a continuação foi até bem interessante pois deixa a incerteza de que tudo dará certo, mas não estou tão ansioso para começar Perfeitos - e olha que já tenho todos os livros. Acho que isso foi em parte pela decepção que tive com esse primeiro. Enfim, Feios não é a melhor distopia que eu já li e me decepcionou, mas ainda pretendo dar uma chance para a série, já que dizem que ela melhora e muito nos próximos. Só espero não me decepcionar.
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