sábado, 28 de fevereiro de 2015

[Resenha] Glee: O Início - Sophia Lowell

Autora: Sophia Lowell
Editora: Galera Record
Páginas: 240
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Glee - The Beginning

Uma oportunidade única para conhecer os bastidores do colégio McKinley - antes mesmo de o New Directions existir aos olhos do Sr. Schuester - e descobrir tudo sobre os principais personagens da série Glee. Quando Rachel viu Finn com outros olhos pela primeira vez? Como Quinn e Puck começaram seu romance secreto? Quando Mercedes começou a confundir os conceitos de “amigo gay” e “namorado”? E como será que o então amador clube do coral sobrevivia sem um líder destemido? Dica: não era exatamente um sucesso.

Nota: Essa crítica foi escrita em Abril de 2014.

Resenha:

Como tudo começou.

Bons tempos eram os anos iniciais de Glee! Eu gosto muito da 4ª temporada - diferente de quase todos os fãs -, mas verdade seja dita, essa quinta não está lá essas coisas. Mas se tem algo que o fandom concorda é que a 1ª temporada foi a melhor do seriado. Tudo ali era novidade e a cada episódio nos apegávamos mais aos alunos do McKinley.

E é por isso que eu estava animado para ler Glee - O Início, já que ele é uma prequel que conta como tudo começou. Como Quinn e Puck começaram o caso secreto? Como Rachel entrou para o Glee Club? Quando ela começou a ver Finn com outros olhos? Como Quinn e Finn começaram a namorar? Aposto que todos queriam um dia descobrir as respostas para essas perguntas e sim, com Glee - O Início, todas essas questões são esclarecidas.

Eu demorei mais de três anos para ler o livro (ele é de 2010), mas a culpa foi da falta de dinheiro e da indisponibilidade de estoque do mesmo na minha cidade. Mas, em uma ida rotineira numa loja, me deparei com o livro em promoção - obrigada Deus - e o comprei sem pensar duas vezes. A leitura flui bem, é um livro que sabemos que não terá reviravoltas frenéticas, mas você acaba se perdendo na leitura e pode ficar horas e horas lendo.

Por mais que a personalidade da maioria dos personagens sejam iguais às da série, como a de Rachel e Puck, por exemplo, em algumas não senti tanto essa conexão, como a de Santana. Aqui, ela não chega a ser ''A'' Santana que nós conhecemos, e isso me decepcionou um pouco, pois ela é uma das minhas personagens favoritas. Rachel foi bem menos chata aqui do que na série - lembrem-se, estamos falando da 1ª temporada e nela, a personagem era um porre, admitam!

Em várias cenas, sofri de rir, como uma que envolve Finchel, onde o Finn vai alertar a Rachel sobre um plano. Prestem bem atenção no nick do anônimo, é pra cair de rir. Sue - DIVA - também tem vários plots engraçados, assim como nossa Britanny S. Pierce. Mas como a Quinn sempre foi minha personagem preferida (saudades Dianna saudades), os capítulos focados na Cheerio e em Puck são os melhores.

A autora, Sophia Lowell, conseguiu dar boas respostas as perguntas já citadas. Seria vida ver um episódio especial baseado nesse livro, mas por motivos óbvios isso não pode acontecer (RIP Cory, e Dianna e Ryan são tretados - mas nesse último caso, nada que um acordo não resolve, a lá Glee 100th). Porém, seria vida. E vocês, já leram Glee - O Início? Se não, o que estão esperando? É mais do que obrigação de todos os Gleeks lerem.

[Resenha] Bela Maldade - Rebecca James

Autora: Rebecca James
Editora: Intrínseca
Páginas: 302
Classificação: 3.5/5 estrelas
Título Original: Beautiful Malice

Após uma horrível tragédia que deixou sua família devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato. Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. No entanto, quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. Ao se perguntar se ela é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...



Resenha:

A amizade pode ser mortal.

Conheci esse livro na Bienal do Ceará no finalzinho de 2014, e a capa me seduziu no mesmo segundo. Então, quando li a sinopse da história foi impossível não comprá-lo, pois eu amo os filmes Mulher Solteira Procura e Colega de Quarto (se vocês não viram nenhum, corram!) e o livro parecia ter uma pegada bem parecida. Mas ao terminar a leitura, vi que não foi bem assim...

Começando por Alice, ela é a melhor personagem do livro, sem dúvidas. Ela realmente consegue persuadir e manipular as pessoas ao seu redor. Nos primeiros capítulos, a garota é maravilhosa com Katherine mas depois não esconde seu verdadeiro caráter, seja humilhando Robbie - seu melhor amigo que é apaixonado por ela - ou a própria Katherine. Sempre, claro, pedindo desculpas depois e dizendo que se arrependeu e a tonta da Katherine continua caindo. Mas me decepcionei com o nível de loucura da personagem.

Ela realmente usa e abusa de humilhações, mas Rebecca de Colega de Quarto é muito mais insana mentalmente que ela, por exemplo - inclusive, imaginei a Leighton Meester como a Alice, pois ela arrasou no filme citado. É só no final que Alice parte para o ''tudo ou nada'' e a cena, na minha opinião, não causou um impacto tão grande como eu esperava. E posso dizer que achei a revelação final super previsível? Na metade do livro, eu já imaginava essa ligação entre o passado e o presente de Katherine, então, também não me surpreendi com isso.

E falando nela, mesmo que Alice roube todas as cenas, Katherine também é uma boa personagem. Não morri de amores ou me identifiquei com ela, mas torci para que ela conseguisse sair de isso sem maiores danos. E também achei interessante que apesar de dar uma segunda chance à Alice e esta novamente a magoá-la, ela se afastou - diferente de muita gente que morre dando milhões e milhões de chance. Fiquei bastante triste com seu primeiro final, mas bastante feliz com a surpresa que a vida lhe deu com o passar dos anos, pois não achei forçado.

Agora focando na escrita da Rebecca, eu a achei crua e maçante no começo, mas com o decorrer dos capítulos, ela não me incomodou tanto. Também achei um pouco confuso a divisão da história entre passado, presente e futuro, pois em alguns momentos só sabemos em que tempo está bem depois de começarmos o capítulo. Mas ela me convenceu com o acidente que aconteceu com Katherine, mostrando o pavor da personagem em reagir e sofrer consequências mais graves e em vários momentos, eu lia mais algumas páginas para ver o que Alice ia aprontar.

Por fim, focando na capa (SIM, eu precisava falar dela), que trabalho maravilhoso o da Intríseca, não é?! A capa seduz o leitor assim como Alice, e achei isso bem legal. A versão americana é do mesmo jeito, mas possui uma cor diferente. Até agora não me decidi qual a mais linda. E é isso, pessoal! Não me convenceu tanto, mas também não odiei. Mas se existisse um livro baseado em Colega de Quarto, certamente barraria esse num piscar de olhos. Sim, vocês precisam assistir esse filme porque é muito bom, obrigado!

[Resenha] Círculo Secreto: A Iniciação - L.J. Smith

Autora: L.J. Smith
Editora: Galera Record
Páginas: 256
Classificação: 5/5 estrelas (Favorito no Skoob)
Título Original: The Initiation - The Secret Circle

A história começa quando Cassie se muda da Califórnia para New Salem, depois de passar as férias em Cape Cod, e começa a se sentir estranhamente atraída pelo grupo de jovens que domina sua nova escola.

Cassie logo é iniciada no Círculo Secreto, uma irmandade de bruxas que controla a cidade há séculos, numa aventura ao mesmo tempo fascinante e mortal. Ao se apaixonar pelo sombrio Adam, será preciso escolher entre resistir à tentação ou lutar contra forças obscuras para conseguir o que deseja - mesmo que um simples passo em falso possa significar a sua destruição.

Resenha:

Qual é o seu poder?

Quem aí lembra e sente falta de The Secret Circle? Já se passaram dois anos desde o cancelamento, mas ainda não superei. Me apeguei a série desde o início, por isso sofri com o cancelamento e fiquei mais motivado a ler os livros, uma vontade que já tinha desde quando comecei o seriado.

Antes mesmo de começar a leitura, já sabia que o seriado e os livros possuíam diferenças, mas nenhuma, felizmente, me incomodou. Consegui bem separá-los e ainda sentir a essência das páginas no show, enquanto lembrava de alguns momentos chaves iguais ou inspirados no livro. A maior talvez seja o fato do círculo aqui possuir 12 integrantes e não 6, como na série. Confesso que prefiro o número reduzido, mas os novos personagens apresentados aqui foram interessantes.

[Crítica] Divergente


Direção: Neil Burger
Ano: 2014
País: EUA
Duração: 139 minutos
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: Divergent

Nota: Essa crítica foi escrita em Abril de 2014.

Crítica:

O que te faz diferente, te torna perigoso.

Depois do sucesso de Harry Potter e Crepúsculo, os estúdios de Hollywood começaram a lançar todas as sagas infanto-juvenis possíveis com o intuito de achar uma substituta para as duas citadas. Algumas conseguiram chegar perto (Jogos Vorazes mandou um 'oi'), enquanto outras acabaram flopando no sonho (a.k.a Dezesseis Luas). Divergente se encaixa perfeitamente na primeira posição: uma bilheteria monstruosa até o momento e uma sequência já sendo gravada.

Assisti o filme no dia 18 de abril, um dia depois da estreia mundial nos cinemas. Mas enquanto vi o filme super rápido, ainda não li nenhum livro. Porém, é uma meta para 2015. Então, farei esta crítica baseado somente no filme e fazendo pequenas comparações com o livro, já que amigos leram e me contaram algumas coisas. PS: se eu errar algo, não me matem, haha.

Ao assistir Divergente, logo podemos identificar o que o fez digno de tamanha arrecadação. O filme é uma distopia de tirar o fôlego, como Jogos Vorazes. O romance, claro, está presente, mas dosado e como segundo plano, o que favorece o público sedento por cenas de ação e violência. O foco aqui é Beatrice Prior e suas escolhas. Ambientado em uma Chicago futurista, o mundo foi dividido em cinco facções - Amizade, Erudição, Audácia, Franqueza e Abnegação - de acordo com suas qualidades. Ao completarem 16 anos, os adolescentes realizam um teste e podem escolher uma nova ou continuarem na de origem.

Nesse teste, porém, alguns descobrem-se divergentes (reunindo características de todas as facções e não podendo pertencer apenas à uma) e o governo, para manter a ''paz'' nas facções, os exterminam. Tris é uma divergente, mas Tori, a realizadora de seu teste a poupa e a manda guardar segredo. No dia da escolha, Tris opta pela Audácia, que sempre realiza um segundo teste - sem que os adolescentes saibam até a escolha - e apenas os melhores são selecionados, enquanto os excluídos acabam como mendigos. Agora, Tris terá que correr contra o tempo e conseguir entrar para o grupo, enquanto tenta manter seu segredo.

[Crítica] A Culpa é das Estrelas

Direção: Josh Boone
Ano: 2014
País: EUA
Duração: 125 minutos
Título Original: The Fault Is Our Stars
Classificação: 4.5/5 estrelas

Nota: Essa crítica foi escrita em Maio de 2014. Para ler a resenha do livro, clique aqui.

Crítica:

Doentes de amor.

20 milhões de views e 307.537 curtidas no YouTube. Essa foi a marca que o primeiro trailer de A Culpa é das Estrelas alcançou. Fãs fervorosos pela estreia do filme já demonstravam a ansiedade pela estreia do filme. Eis que o dia 5 de junho chegou e, em apenas quatro dias, um milhão de espectadores já viram a obra nos cinemas.

Por gostar bastante do trabalho da Shailene Woodley, era mais que obrigação para mim ver o filme o mais rápido possível, mas acabei indo só na segunda, 9. E posso dizer que nem com quatro dias após a estreia, as coisas estavam calmas. Filas enormes pelo shopping, fãs batendo fotos com os pôsters gigantes do filme, sessões esgotadas e etc. Prova disso foi que só consegui entrar na sessão de 17h, sendo que comprei o ingresso às 13h30. Fico imaginando que horas chegaram as pessoas que conseguiram entrar na primeira sessão, que era às 14h.

Diferente de Divergente, consegui ler TFIOS antes de ver o filme e posso dizer que a adaptação da obra de John Green, mesmo com algumas mudanças e a ausência de plots do livro, consegue emocionar tanto quanto o livro. Apesar de não ter chorado em nenhuma das duas obras, várias cenas me deixaram com aquela sensação de garganta fechada e vontade de ajudar aqueles dois personagens de alguma forma.

[Resenha] A Culpa é das Estrelas - John Green

Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Classificação: 5/5 estrelas (Favorito no Skoob)
Título Original: The Fault Is Our Stars

Nota: Essa resenha foi escrita em Maio de 2014.

Resenha:

''A Culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos, que consentimos em ser inferiores''. - Júlio César, de Shakespeare.

É quase impossível que você não tenha se deparado com o livro A Culpa é das Estrelas. Seja já tendo lido ou por amigos ou pessoas comentando e/ou lendo em qualquer lugar, pois o livro virou modinha. Isso ter acontecido já me deixou com um pé atrás, pois quando algo vira modinha, as pessoas tendem a aumentar as coisas, classificar o mesmo como o melhor livro do mundo, e quando lemos, vemos que não é isso tudo. E para piorar, ainda recebi spoiler sobre o final. Mesmo assim não desisti da leitura e fui até o fim, principalmente quando confirmaram Shailene Woodley no filme, afinal eu a amo desde The Secret Life of American Teenager.

E que bom que eu não desisti do livro pois ele é muito bom. Muito bom mesmo! A história é aquela que vocês já devem conhecer: o livro narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas..