[Resenha] Para Elisa - Roberto Denser

Autor: Roberto Denser

Editora: Independente

Páginas: 133

Nota: 3,5/5 estrelas

Classificação: +18

Compre: Disponível no Kindle Unlimited

Elisa era uma poeta brilhante e estava no auge da carreira quando foi vítima de uma tragédia que chocou o país. 

Em seu novo livro, Roberto Denser coleta os depoimentos dos amigos e parentes de Elisa, bem como das principais testemunhas envolvidas no caso, e reconstrói, como num mosaico, sua controversa trajetória.

Resenha:

"— Quando você ama alguém você aceita coisas que normalmente não aceitaria."

O modo de narrativa escolhido por Roberto Denser é bem interessante. É similar ao de livros com entrevistas, mas aqui não sabemos quem é quem, já que não há nomes indicando o entrevistado. Porém, a medida que a leitura avança, é fácil identificá-los por jeitos de fala; uma sacada bem legal por parte do autor.

[Resenha] Welcome to the O.C.: The Oral History | Alan Sepinwall, Josh Schwartz & Stephanie Savage

Autores: Alan Sepinwall, Josh Schwartz & Stephanie Savage

Editora: Mariner Books

Páginas: 363

Nota: 5/5 estrelas

Classificação: +12

Compre: Amazon Brasil

Em 5 de agosto de 2003, Ryan Atwood se viu muito longe de sua casa em Chino — ele estava em The O.C., um subúrbio exclusivo cheio de garotas deslumbrantes, valentões ricos, magnatas corruptos do mercado imobiliário e uma nova família liderada por seu defensor público, Sandy Cohen. 

Ryan logo se aproxima de seu novo melhor amigo, Seth, um nerd apaixonado por bandas indie, e rapidamente se encanta por Marissa, a deslumbrante vizinha que guarda seus próprios segredos. Completando o grupo está Summer, o grande amor de Seth e a leal — e destemida — melhor amiga de Marissa. Juntos, os amigos vivem romances intensos, se apoiam em meio a conflitos familiares e conquistam o coração do público por todo o país.

Justamente a tempo do vigésimo aniversário da série, o criador de The O.C., Josh Schwartz, e a produtora executiva Stephanie Savage estão prontos para mergulhar nos bastidores da produção, nos altos e baixos das quatro temporadas e no legado da série nos dias de hoje. Com entrevistas conduzidas pelo principal crítico de TV da Rolling Stone e autor best-seller, Alan Sepinwall, com membros do elenco, roteiristas e produtores que viveram tudo aquilo de perto, Welcome to the O.C. oferecerá um olhar definitivo sobre a amada série—uma viagem nostálgica para aqueles que acompanharam quando foi ao ar e um guia rico para os novos espectadores que estão descobrindo The O.C. no HBO Max e Hulu.

The O.C. abriu caminho para uma nova geração de icônicas séries adolescentes, lançou as carreiras de jovens estrelas e até nos presenteou com o Chrismukkah. Agora, é hora de voltar para onde tudo começou e reviver essa história mais uma vez.

PS: Contém spoilers da série de TV.

Resenha:

"Alexa, play 'California Here We Come'"

Welcome to the O.C. é, acima de tudo, um livro honesto. O elenco, os criadores e a equipe contam suas experiências de maneira muito aberta, como os fãs mereciam depois de tantos anos com especulações e teorias. Como diversos seriados dos anos 2000, The O.C. teve muitos problemas internos e eles não escondem como isso afetou a produção e a cada um pessoalmente - em especial Adam Brody, um dos mais sinceros em suas falas.

[Resenha] Truly Madly Famously - Rebecca Serle

Autora: Rebecca Serle

Editora: Poppy Books

Páginas: 320

Nota: 4/5 estrelas

Classificação: +12

Compre (em inglês): Amazon Brasil

Depois de ser tirada do anonimato, a nova queridinha de Hollywood, Paige Townsen, agora tem um filme de sucesso no currículo e Rainer Devon ao seu lado. Mas ser metade do casal mais famoso do mundo tem seu preço.

Não importa onde Paige vá, sempre há alguém observando. Logo, ela se vê fugindo de fotógrafos, escondendo seus sentimentos pelo outro colega de elenco, Jordan Wilder, e enfrentando escândalos de tabloides que ameaçam acabar com seu relacionamento com Rainer — e encerrar sua carreira tão rápido quanto começou.

Enquanto tenta se adaptar à nova vida em Los Angeles, nesta empolgante continuação de Tocando as Estrelas, Paige percebe que não sabe mais em quem confiar: amigos antigos podem estar traindo sua confiança, enquanto os novos escondem os próprios segredos.

Resenha:

"— A vida muda, e não há garantias. Tudo o que você pode fazer é o melhor que pode hoje. Você não deve nada ao mundo, Paige. Eu sei que você acha que deve, mas não deve."

Como eu disse na resenha do anterior, o único ponto negativo ainda é o triângulo amoroso, porque nunca houve dúvidas de quem Paige escolheria - por mais que Rebecca Serle tente fingir que sim. Para falar a verdade, ela sequer tentou criar uma disputa entre Jordan e Rainer: enquanto um é bem desenvolvido, o outro continua o suprassumo do clichê. Pelo menos, sempre torci pelo vencedor. Então #venci.

[Resenha] Aurora Ascende - Amie Kaufman & Jay Kristoff

Autores: Amie Kaufman & Jay Kristoff

Editora: Rocco

Páginas: 368

Nota: 4/5 estrelas

Classificação: +14

Compre: Amazon Brasil

O ano é 2380, a humanidade deixou seu ninho para se espalhar pela galáxia: não apenas a Via Láctea, mas dezenas de outras e os recém-formados cadetes da Academia Aurora estão sendo enviados em suas primeiras missões. Tyler Jones, o garoto prodígio, está pronto para recrutar o esquadrão dos sonhos, mas seu próprio heroísmo idiota faz com que ele fique com o que mais ninguém da academia quis…

Uma diplomata convencida e faixa preta em sarcasmo.

Uma cientista sociopata com fama de atirar em seus colegas de quarto.

Um gênio da tecnologia que carrega o peso da galáxia nos ombros.

Um guerreiro alienígena com sérios problemas para administrar sua raiva.

Uma piloto que, é óbvio, não sente nada por Ty, caso você esteja se perguntando.

Todos são conhecidos como problemáticos, exceto pelo garoto prodígio. E todos precisarão trabalhar juntos se quiserem sobreviver à primeira missão.

E esse esquadrão nem é o maior problema de Tyler — ele se chama Aurora Jie-Lin O’Malley, uma garota que foi resgatada no meio do espaço interdimensional. Presa em um sono criogênico por dois séculos, Auri é uma garota fora de seu tempo que pode ser o estopim de uma guerra que vem se formando há milhões de anos.

Mas a chegada dela não é uma coincidência, e sim o prenúncio de uma grande batalha vindoura. Uma que decidirá o destino de todas as espécies. E o esquadrão de desajustados de Tyler é a última esperança de toda a galáxia.

Resenha:

“Um gato que deseja se tornar um leão deve perde o seu apetite por ratos.”

Aurora Ascende foi uma ótima introdução para a trilogia Ciclo Aurora, por mais que o começo tenha sido um pouco confuso. Atribuo isso a enxurrada de informações que os autores soltam desde o início, mas também a narração dividida entre os sete protagonistas. 

[Resenha] O Palhaço no Milharal 2: Frendo Vive - Adam Cesare

Autor: Adam Cesare

Editora: Alta Novel

Páginas: 384

Nota: 4/5 estrelas

Classificação: +16

Compre: Amazon Brasil

Depois de ter chegado tão perto da morte nos milharais de Kettle Springs, a expectativa era a de que o primeiro ano de Quinn na faculdade fosse seguro e tranquilo. Tudo o que ela quer é voltar a ser uma jovem comum.

Acontece que o passado volta a perturbá-la quando ela se vê no centro de uma horda online de teóricos da conspiração que alegam ter provas de que o Massacre de Kettle Springs na verdade nunca aconteceu. É um delírio fantasioso, mas insistente, e não há nada que Quinn possa fazer para que as pessoas se disponham a ouvir a verdade (nem mesmo no campus em que estuda).

Então, quando palhaços assassinos vão, simultaneamente, atrás de Quinn em uma festa da faculdade e de seu pai em Kettle Springs, ela se dá conta de que a verdade por si só nunca bastará para mantê-la a salvo. A única opção é voltar para casa, para onde o pesadelo começou, e colocar um fim nessa história do único jeito que Quinn sabe que funciona. Porque é em momentos assim, quando a realidade já não importa mais, que as pessoas começam a morrer.

Resenha:

Quando o passado se recusa a ficar enterrado, o terror volta com sede m0rt4l.

O Palhaço no Milharal foi uma das minhas melhores leituras de 2023, por isso eu não via a hora de ler essa continuação.

Gostei muito de Adam usar negacionistas para esta sequência. Eles são bem comuns em todos os lugares, principalmente em slashers. Porém, como a maioria dos famosos são dos anos 90, nunca os vimos com o uso da internet a seu favor deles - o que torna tudo mais agressivo, já que sabemos que todos se sentem imbatíveis no anonimato. Comparado ao primeiro, o início é mais lento, devido a essa construção, mas quando o caos começa, é pra valer e você fica preso até o fim.