quarta-feira, 26 de julho de 2023

[Resenha] As Herdeiras - Sara Shepard

Autora:
Sara Shepard
Editora: Rocco
Páginas: 336
Classificação: 3/5 estrelas
Título Original: The Heiresses

A única coisa mais perfeita que um diamante da Saybrook é a família por trás do império de joias. Lindos, fabulosamente ricos e bem-sucedidos, os Saybrook são o epítome da alta sociedade. Algumas pessoas matariam para ser um deles. Literalmente.

No entanto, parece que uma maldição persegue a família, que guarda segredos obscuros e é cercada por tragédias inexplicáveis. E quando, em uma bela manhã de maio, Poppy Saybrook, a mais admirável e perfeita das herdeiras e presidente da empresa, se joga da janela do escritório, todos ficam chocados. Por que alguém que tem tudo acabaria com a própria vida?

Então as outras primas recebem um aviso sinistro: "Uma herdeira a menos, faltam quatro."

Foi suicídio… ou assassinato? E quem será a próxima? Aster, a garota linda e inconsequente que nunca trabalhou um dia sequer — e que está encobrindo o segredo mais sombrio de seu pai? Sua irmã mais velha, Corinne, cujo futuro meticulosamente planejado está prestes a desmoronar? Ou talvez Natasha, a rebelde da família, que se deserdou subitamente alguns anos atrás? Ou quem sabe Rowan, a solteira convicta, que mais tinha a ganhar com a morte da prima?

Um thriller envolvente e emocionante sobre um grupo de mulheres que precisa descobrir a verdade sobre os segredos mais perigosos da família, antes que percam a única coisa que o dinheiro não pode comprar: suas vidas.

Resenha:

"Uma herdeira a menos. Faltam quatro."

Sara Shepard é uma autora que sempre me entrega narrativas envolventes, por isso nunca penso muito antes de pegar um livro dela. Mas dessa vez não foi bem assim.

Das quatro primas, a única que realmente gostei foi Aster. Seus capítulos eram interessantes e houve um crescimento gradativo na personagem - diferente de Rowan e Natasha. A primeira ficou em um plot previsível e Natasha mal apareceu. Por fim, Corinne ficou no meio-termo: sua história também era bem clichê, mas houve uma coisa que me fez querer ver como tudo acabaria para ela.

O suspense também não atingiu o nível total, mesmo com algumas cenas legais. Algo que Sara sempre fez bem foi desenvolver os dramas dos personagens no meio do clima de assassinato sem fazer parecer que isso era o foco do livro, mas aqui foi o contrário: os dramas das primas se sobressaíram e, como já disse, eles não eram tão interessantes.

O final também não teve aquela reviravolta como a da duologia As Perfeccionistas, por exemplo, mas até fez sentido. E a escrita de Sara continua tornando o livro fluído, por isso mesmo com os problemas, chegar no final não é díficil. Mas se você nunca leu a autora, ela tem livros bem melhores.

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