Editora: Seguinte
Páginas: 320
Classificação: 3/5 estrelas
Título Original: White Smoke
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Mari não vê a hora de recomeçar. Prestes a se mudar com a família para uma cidadezinha no interior dos Estados Unidos, tudo o que a garota quer é esquecer dos traumas e acreditar que o futuro lhe reserva algo melhor.
Porém, assim que chega a Cedarville, Mari nota que o lugar é um pouco estranho. Os vizinhos aparentam esconder algum segredo, e a casa onde a família vai morar ― uma construção antiga, enorme e suntuosa ― parece não receber bem os novos habitantes. Quando coisas incomuns começam a acontecer, como luzes que se apagam do nada e objetos que desaparecem, Mari se vê envolvida em uma perigosa teia de mistérios.
Mas talvez seja tudo fruto da sua imaginação. Afinal, se o pior já ficou para trás, nada mais pode dar errado… Ou pode?
Resenha:
"- E não dá pra crescer onde não te querem."
O ponto negativo de Fumaça Branca é a justamente o suspense em relação a casa. As sequências envolvendo os fantasmas são as mais clichês possíveis e nunca despertam uma real tensão. E falando em clichês, quase todos os personagens são esteriotipados: você já sabe qual vai ser a reação dos pais, da irmãzinha que, de alguma forma, vai ser alvo dos espíritos etc.
O plot do trauma de Mari com percevejos é o que realmente traz algo novo e gera as melhores cenas. Mari, aliás, é a personagem mais bem construída e mesmo possuindo esteriótipos de mocinhas do gênero, não se perde por isso. Destaco também Yusef.
O twist - apesar de não muito original - e a crítica social que a autora fez são até legais e se encaixam bem na história, mas não salvam o conjunto de ser apenas "ok", principalmente após o final, que tinha espaço para ser bem maior. Fumaça Branca foi uma boa leitura e a escrita de Tiffany é muito convidativa, mas não posso negar que, como fã de suspenses, esperava mais do livro.
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