Editora: Arqueiro
Páginas: 256
Classificação: 4,5/5 estrelas
Título Original: Instructions for Dancing
Desde que seus pais se separaram, Evie Thomas não acredita mais no amor. Ela fica ainda mais desiludida quando algo estranhíssimo acontece: ao ver um casal se beijando, ela de repente é dominada por uma visão do início daquele romance… e de como ele vai acabar.
Afinal, como Evie tem aprendido, mesmo as maiores histórias de amor terminam com um coração partido. Ao investigar por que continua tendo essas visões, ela vai parar num estúdio de dança e resolve se matricular. Lá, aprende a dançar valsa, tango e salsa tendo como par Xavier, mais conhecido como X.
O jovem é o oposto de Evie: aventureiro, apaixonado, ousado. Ainda por cima, tem como lema de vida dizer sim para tudo – inclusive participar de um concurso de dança com uma garota que acabou de conhecer.
Apaixonar-se por X definitivamente não estava nos planos de Evie. Se as visões lhe ensinaram alguma coisa, é que ninguém escapa ileso do amor. Mas, à medida que os dois se aproximam, ela é forçada a questionar tudo o que achava que sabia. No fim das contas, será que o amor vale a pena?
Resenha:
"O problema do coração partido não é ele nos matar. É justamente ele não fazer isso."
Gostei muito da adaptação de Tudo e Todas as Coisas, mas até hoje não li o livro, mesmo tendo curiosidade pela escrita de Nicola Yoon. Por isso, fiquei muito feliz quando recebi esse da Arqueiro e mais ainda por conhecer a autora através de uma história tão boa.
Curti muito Evie e X. Os dois são ótimos e muito bem desenvolvidos, o que torna a interação deles muito gostosa, mas também acompanhá-los separados, em suas lutas individuais. Evie pode até irritar com algumas ações, mas duvido que no lugar dela, a maioria não agiria igual - ou pior. Os demais personagens também são bem aproveitados na história, com destaque para Fifi e a mãe de Evie.
Mas apesar de aparentar ser apenas mais um romance Sessão da Tarde, Instruções Para Dançar é bem mais que isso: é sobre deixar os medos de lado e viver o agora, porque nunca sabemos o amanhã; a praticar o perdão, seja com o próprio ou com si mesmo. Adorei tudo que Nicola me proporcionou com sua escrita fluída e divertida, mas também necessária. Já quero ler mais dela. PS: Leiam a nota final da autora.
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