sexta-feira, 22 de outubro de 2021

[Resenha] Daisy Jones & The Six - Taylor Jenkins Reid

Autora:
Taylor Jenkins Reid
Editora: Paralela
Páginas: 360
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Daisy Jones & The Six

Embalado pelo melhor do rock'n'roll, um romance inesquecível sobre uma banda dos anos 1970, sua apaixonante vocalista e o amor à música. Da autora de Em Outra Vida, Talvez?.

Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.

Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu — o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas — quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.

Resenha:

"Vocês dois pensam que são duas almas perdidas quando, na verdade, são o que todo mundo quer ser."

Após Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, fiquei muito curioso por outros livros de Taylor Jenkins Reid. E com a chegada da adaptação de Daisy Jones & The Six, decidi que ele seria minha segunda experiência com a autora.

Confesso que estava apreensivo por talvez esse não me conquistar tanto quanto Evelyn Hugo, mas me enganei. Os personagens de Daisy Jones são bem interessantes, em especial a própria. Daisy é, em muitos momentos, extremamente egoísta, mas essa é a beleza de como TJR cria os personagens: eles são como pessoas, com erros e acertos. Billy foi outro que me irritou muitas vezes, mas entendi suas ações, mesmo não concordando com a maioria.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

[Resenha] Os Sete Maridos de Evelyn Hugo - Taylor Jenkins Reid

Autora:
Taylor Jenkins Reid
Editora: Paralela
Páginas: 360
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: The Seven Husbands of Evelyn Hugo

Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes -- seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido... pela sétima vez.

Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história -- ou sua "verdadeira história" --, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora.

Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso -- e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

Gatilhos: Homofobia, violência doméstica, assédio.

Resenha:

"— Porque eles são só maridos. A Evelyn Hugo sou eu."

Assim que comecei a ler resenhas positivas para Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, fiquei curioso pela história. E agora que o finalizei, posso dizer: que livro!

Evelyn é uma das melhores personagens que já li. Sua construção é feita de forma irretocável por Taylor Jenkins Reid, e Evelyn possui diversos acertos e erros durante a vida e a carreira. E o melhor: ela não se vitimiza. Sabe quando é vítima, mas ainda mais quando é a algoz e assume isso. Por isso, é normal que as demais personagens fiquem abaixo dela, mas ainda assim gostei de todas. Cada uma cumpre bem sua função, em especial Harry. A cumplicidade entre Evelyn e ele é linda, assim com o romance de Evelyn e outra personagem.

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

O Milésimo Andar: A Perspectiva de Cord - Katharine McGee

Autora:
Katharine McGee
Editora: Ravensburger
Páginas: 51
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Beautiful Liars - Cords Perspektive

Manhattan, 2118: No arranha-céu mais alto do mundo, cinco jovens se encaminham para uma catástrofe. Mas originalmente deveria haver uma sexta perspectiva além de Avery, Leda, Eris, Rylin e Watt...

O que ele realmente pensa de Eris? Por que ele beijou Rylin? E como ele experimentou aquela noite trágica em que um de seus amigos caiu para a morte do telhado da torre? Quatro cenas parcialmente completamente novas do ponto de vista de Cord lançam uma luz diferente sobre os eventos em Nova York do futuro.

Resenha:

Volte para a Torre - e conheça a visão de Cord das coisas.

O Milésimo Andar foi uma trilogia que me conquistou desde o primeiro livro, por isso quando descobri a existência desse extra, corri atrás dele.

Inicialmente, Katharine McGee tinha a intenção de dividir a narração dos livros entre seis pontos de vista - Avery, Leda, Eris, Rylin, Watt e Cord -, porém foi preciso retirar um desses e escolheu Cord. De fato, entre os seis, era o POV que poderia ser excluído sem prejudicar a narrativa. Mas isso não significa que Cord é um personagem avulso, por isso foi muito bom ter ao menos um gostinho do que seria sua narração.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

[Resenha] O Homem de Giz - C.J. Tudor

Autora:
C.J. Tudor
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Classificação: 2/5 estrelas
Título Original: The Chalk Man

Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes.

Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás.

Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados.

Gatilhos: estupro, bullying, alienação parental.

Resenha:

"As crianças têm segredos. Às vezes, mais do que os adultos."

O Homem de Giz é um típico 8 ou 80: ou amam ou odeiam. Eu tinha bastante curiosidade por ele, por isso é triste que, ao finalizar a leitura, segui para o segundo grupo.

É impossível não começar sem falar o quanto o livro é parecido com It, de Stephen King. Isso não seria um problema se CJ Tudor seguisse uma fórmula própria, mas por mais que ela tente, ainda soa como It. O grupo tem a mesma quantidade de crianças e as descrições físicas são muito iguais. A única menina entre eles é até ruiva e tem um pai abusivo (!!!!). A autora tinha uma ótima premissa com o tal balde de giz, mas a desenvolve de forma tão rasa, que o plot nunca atinge o ápice.