Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Páginas: 742
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Queen of Air and Darkness
Sangue inocente foi derramado nos degraus do Salão do Conselho, e o mundo dos Caçadores de Sombras se encontra à beira de uma guerra civil. Parte da família Blackthorn foge para Los Angeles, em uma tentativa de descobrir a origem da doença que está acabando com os bruxos.
Enquanto isso, Julian e Emma tomam medidas desesperadas e embarcam em uma perigosa missão para o Reino das Fadas a fim de recuperar o Volume Negro dos Mortos.
O que encontram é um segredo capaz de destruir o Mundo das Sombras e abrir um caminho tenebroso para um futuro que nunca poderiam ter imaginado. Em uma corrida contra o tempo, Emma e Julian devem salvar o mundo dos Caçadores de Sombras antes que o poder mortal da maldição parabatai destrua tudo o que amam.
Nota: A resenha pode conter spoilers dos volumes anteriores.
Resenha:
E se a condenação for o preço do amor verdadeiro?
Depois do final chocante de Senhor das Sombras, estava bem animado para o terceiro e último livro de Os Artíficios das Trevas. Mas apesar de ser um bom livro, Rainha do Ar e da Escuridão possui alguns problemas, o que tirou a chance de uma conclusão grandiosa.
O principal problema é em torno da maldição parabatai, a grande motivação dessa trilogia. Depois de uma tensão criada por dois livros, a solução é fraca - por mais que faça sentido o porquê de parabatais não poderem se apaixonar após o motivo apresentado, a resposta é tão jogada que soa até confusa em certo momento, principalmente o resultado envolvendo Julian e Emma após ela. O passado do Rei Unseelie também sofre do mesmo problema: uma tensão criada em torno disso, mas que acaba não levando a lugar nenhum.
Pelo menos os personagens continuam ótimos como nos livros anteriores. Emma e Julian continuam ótimos protagonistas, o que nos faz torcer por eles; e Cassandra ainda dá mais destaque à Ty, Kit e Dru - por mais que os dois primeiros tenham me irritado em poucos momentos, o plot foi interessante. Mas sem dúvidas o grande destaque foi Mark, Cristina e Kieran. Eles foram o melhor do livro, de longe, e o desenvolvimento dos três me convenceu bem mais que o feito em As Peças Infernais.
Outro ponto positivo foi a política inserida na trilogia. Em As Peças Infernais e Os Instrumentos Mortais ela estava lá, mas é aqui que seu destaque é maior e ela funciona bem parecida com a nossa. Apesar de Cassandra ainda pecar em criar cenas extensas e que acabam parecendo desnecessárias, esse ponto acaba ajudando a aliviar essa situação. Muitas cenas podem parecer desnecessárias - principalmente as em Thule -, como em outros livros do universo, mas aqui terão importância ao longo da trama.
Em um geral, Rainha do Ar e da Escuridão foi o mais fraco final de trilogia/série da Cassandra, mas ainda assim teve pontos positivos e deixou ganchos interessantes - sim, estou falando daquele personagem - para The Wicked Powers, a próxima e última trilogia desse universo (ao que tudo indica). Se Cassandra souber trabalhá-los, teremos três futuros livros incríveis!
O principal problema é em torno da maldição parabatai, a grande motivação dessa trilogia. Depois de uma tensão criada por dois livros, a solução é fraca - por mais que faça sentido o porquê de parabatais não poderem se apaixonar após o motivo apresentado, a resposta é tão jogada que soa até confusa em certo momento, principalmente o resultado envolvendo Julian e Emma após ela. O passado do Rei Unseelie também sofre do mesmo problema: uma tensão criada em torno disso, mas que acaba não levando a lugar nenhum.
Pelo menos os personagens continuam ótimos como nos livros anteriores. Emma e Julian continuam ótimos protagonistas, o que nos faz torcer por eles; e Cassandra ainda dá mais destaque à Ty, Kit e Dru - por mais que os dois primeiros tenham me irritado em poucos momentos, o plot foi interessante. Mas sem dúvidas o grande destaque foi Mark, Cristina e Kieran. Eles foram o melhor do livro, de longe, e o desenvolvimento dos três me convenceu bem mais que o feito em As Peças Infernais.
Outro ponto positivo foi a política inserida na trilogia. Em As Peças Infernais e Os Instrumentos Mortais ela estava lá, mas é aqui que seu destaque é maior e ela funciona bem parecida com a nossa. Apesar de Cassandra ainda pecar em criar cenas extensas e que acabam parecendo desnecessárias, esse ponto acaba ajudando a aliviar essa situação. Muitas cenas podem parecer desnecessárias - principalmente as em Thule -, como em outros livros do universo, mas aqui terão importância ao longo da trama.
Em um geral, Rainha do Ar e da Escuridão foi o mais fraco final de trilogia/série da Cassandra, mas ainda assim teve pontos positivos e deixou ganchos interessantes - sim, estou falando daquele personagem - para The Wicked Powers, a próxima e última trilogia desse universo (ao que tudo indica). Se Cassandra souber trabalhá-los, teremos três futuros livros incríveis!
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