segunda-feira, 3 de julho de 2017

[Crítica] Shadowhunters - 2x13/14: Those of Demon Blood / The Fair Folk


"Você pode se enganar, mas não as vitis veritas."

Review:
(Spoilers Abaixo)

Chegamos a mais duas semanas de Shadowhunters, e antes de tudo, queria pedir desculpas por mais uma review dupla. Infelizmente, as coisas estão corridas para mim, mas tentarei ao máximo postar a do próximo episódio assim que ele sair. Situação explicada, agora vamos comentar esses episódios, porque tem muita coisa!

Começando por Those of Demon Blood, que foi bem mediano - o pior da 2B até agora, aliás. A rápida sucessão de acontecimentos na série ainda é algo que incomoda. Primeiro tivemos a rápida revelação de que Clary e Jace não são irmãos; no episódio seguinte o mesmo descobriu que era um Herondale e foi nomeado como o novo chefe do Instituto; para já nesse décimo terceiro passar o comando para Alec. Desde o começo da série, o Instituto já passou pela mão de meio elenco. Como a Clave, que é tão rigorosa, deixa isso acontecer, assim sem mais nem menos? Ma talvez ele se firme na mão de Alec, pois quem assiste a série sabe como o roteiro joga tudo para as costas do personagem ou de Malec.

E Jace realmente não merecia comandar o Instituto pois possui um plot muito melhor e que deve ser trabalhado: seu romance com Clary. Mas isso comentaremos daqui à pouco, já que esse episódio resolveu criar um novo ship para a série, entre o shadowhunter e Maia. Confesso que os dois não me incomoda tanto quanto Climon porque é visível que será apenas um casinho de sexo e nada mais, diferente da relação de Clary com Simon, que o roteiro força o maior ligação - que não convence ou existe - entre eles. E chega até a ser compreensível essa necessidade de criar novos ships da série, afinal não sabemos quantas temporadas ela durará, então o máximo de empecilhos para juntar o casal principal que a produção puder usar, ela irá.

O episódio ainda criou uma trama onde shadowhunters estavam sendo sequestrados e achados em estado crítico de decomposição. Tudo nos levou a crer que seria Sebastian, mas ficamos com a cara na poeira pois era obra dos Seelies, com uma vingança contra os shadowhunters. E foi em cima desse problema que The Fair Folk se desenvolveu, com Clary e Jace indo até a Corte Seelie para tentar acalmar os ânimos da rainha. Esse momento, claro, era esperado por nós, fãs dos livros, como criança quando espera doce e o roteiro nos presenteou com cenas incríveis no lugar, felizmente. O momento que a Rainha "obriga" Clary a beijar Jace já está entre os melhores momentos da série e mesmo que não tenha o mesmo impacto dos livros - pois lá ainda achavámos que os dois eram irmãos -, foi uma ótima cena.

Porém, como nem tudo é perfeito, o que mais me incomodou no episódio foi o fato da série confirmar que Sebastian não é confiável. Como já disse em reviews anteriores, eles tinham a chance de fazer o público que não conhece os livros confiar no personagem e levar uma rasteira quando tudo viesse à tona, mas jogaram esse poder pelo ralo, confirmando nessa semana que ele realmente não é flor que se cheire - pois indícios já tinham dado desde a cena da mão no fogo. E ainda tivemos aquela cena bastante peculiar de alguém amarrado em seu quarto, o que nos leva a crer que talvez seja o verdadeiro Sebastian. É uma forte possibilidade, mas vamos ver como isso se desenrola nos próximos episódios.

Outro balde de água fria foi que Rizzy ainda não foi encerrado e a série voltou a juntá-los nesse episódio. Apesar de ser outro casal que não me desce, era interessante a dúvida que a série deixava no ar sobre os sentimentos de Raphael por Izzy e vice-versa serem reais ou apenas por conta do vício de yin fen. Se o segundo caminho fosse o seguido, até seria válido; mas ao que tudo indica irão apostar nos dois como um casal mesmo. E falando especificamente de Izzy, também foi gratificante terem sido fiél aos livros no plot sobre ela já saber da traição do pai antes de todos.

No geral, Shadowhunters continua oscilando entre momentos bons e ruins, mas ainda assim com um grande avanço em comparação à primeira temporada. Só nos resta torcer para que os cinco últimos episódios da temporada sejam todos bons e que façam a série encontrar um clima equilibrado, pois como eu já disse antes, ela não é ruim, apenas mal trabalhada em alguns pontos.

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