Autora: Carolina Munhóz
Editora: Leya
Páginas: 352
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Feérica
Violet Lashian tem apenas um objetivo: ser famosa em seu mundo. Mas quem nunca se seduziu por esse pensamento? Ignorada pelas fadas de uma sociedade que preza a padronização, a jovem de cabelos roxos decide abandonar seu sofrimento em busca de um lugar entre as estrelas de Hollywood.
Bastidores de reality shows. Festas badaladas. Encontros amorosos com jovens milionários. Entrevistas em rede mundial. Fama instantânea, dinheiro e poder. De repente, a feérica se vê cercada pela realidade com que sempre sonhou. Mas será que Violet é capaz de manter a pureza de sua raça mágica em um mundo corrompido pelo deslumbre material? E quais seriam as reais consequências de sua revelação para a existência oculta de seu povo?
Resenha:
E se uma fada se revelasse em um reality show?
Comprei Feérica há muito tempo, em outubro de 2014, mas nunca o havia pegado para ler. Então estava mais do que na hora. Meu único medo é que por serem com o mesmo tipo de ser mágico - fadas -, o livro trouxesse os mesmos erros de O Inverno das Fadas, livro anterior da Carol. Mas felizmente Feérica consegue ser superior em todos os sentidos!
Os personagens estão muito mais bem desenvolvidos e cativantes. Enquanto em O Inverno... nos identificávamos apenas com a protagonista, aqui conseguimos torcer por vários outros além de Violet. A fada tem as mesmas inseguranças que os humanos por conta de sua aparência mas mesmo que sofra com isso, Violet carrega uma grande dose de sarcasmo e defende-se de seus agressores, então só por isso já ganha pontos. Bree, a grande vilã, não possui nenhum traço que nos faça gostar dela, como muitos vilões atuais. Nós apenas a odiamos e pronto! Sabrina também me irritou em inúmeros momentos, por ser extremamente superficial. Já entre os personagens masculinos, a autora consegue nos enganar pois apresenta algumas possibilidades de par romântico antes de conhecermos quem realmente vai conquistar Violet. Apesar de não poder falar muito de cada um por ser spoiler, todos têm a acrescentar para que a fada tome decisões. Seu Antônio também foi ótimo e é impossível não ficar feliz com o laço de amizade que ele e a protagonista criam.
A história também é bem escrita e Carol faz uma ótima crítica à sociedade, sempre preocupada em status e julgar as pessoas pela aparência. A autora mostra que isso não exclusividade do nosso mundo e em Ablach, esses problemas também são recorrentes. Violet sofre o mesmo que já vimos com muitos famosos: seduzidos por estarem em alta, eles acham que podem tudo e acabam pagando um preço alto por isso. Também é engraçado ver as observações que a fada faz sobre nosso mundo - como sentir vários odores ao mesmo tempo ao andar na rua -, que são coisas que talvez nós nunca tenhamos pensado por considerá-las sem importância. E para fechar, o já citado mundo é bem detalhado - por mais que alguns termos nos confundam no início, por não estarmos familiarizados - e nos deixa com vontade de visitá-lo.
As únicas coisas que me incomodaram foram a confusão inicial que os termos causam, Sabrina (sério, a personagem consegue irritar mais do que Bree) e a conversa final entre Violet e Morgana, que achei um tanto quanto corrida. Mas isso não tira o mérito da história, que é envolvente e bem trabalhada. Conseguimos entrar no mundo louco de Hollywood que Carol propôs e as páginas voam sem percebermos. Mais que recomendado!
sábado, 28 de janeiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
[Crítica] Shadowhunters - 2x04: Day Of Wrath
Review:
(Spoilers Abaixo)
Gente, o que foi esse episódio?! Estou até agora sem acreditar. Mas antes de começarmos a falar do episódio, queria comentar algo que ocorreu essa semana e foi tão chocante quanto as mortes dessa semana. Como falei em reviews passadas, o showrunner da série seria trocado a apartir desse episódio, mas o que parecia ser apenas uma divergência entre Ed Decter e a emissora se mostrou algo bem maior. Na última segunda (23), Cassandra Clare, autora dos livros, deu uma entrevista sobre como enxergou a primeira temporada e descobrimos que Malec sofria homofobia por parte de Ed e que foi ideia dele sensualizar exageradamente Izzy. Vocês podem conferir toda a entrevista aqui e agradecer aos céus o fato desse homem ter saído da produção.
Mas voltando ao episódio, Day Of Wrath já estava prometendo por conta da declaração dos novos responsáveis pela série de que a temporada iria honrar ao título de sangrenta que recebeu. Só não sabíamos que eles estavam falando tão sério! Ainda não aceitei que Jocelyn foi morta assim, sem mais nem menos. A personagem seria tão importante para as revelações futuras que chega até a ser inacreditável. Particularmente, tenho a teoria de que ela não morreu e que foi sequestrada por Valentine, que jogou ali um capanga qualquer com aquela runa onde a pessoa assume a forma física de outro apenas para causar um atrito entre Clary e os Shadowhunters; mas teoricamente ao ser morta, a pessoa volte a sua forma própria, o que quebra esse pensamento. Enfim, foi tudo muito triste, principalmente Clary vendo o corpo da mãe e quando Luke e Jocelyn se beijaram, sem nem imaginar que seria o primeiro e último. Talvez no futuro, algum jeito para trazê-la de volta seja adicionado na série, mas para todos os efeitos, Jocelyn partiu dessa para uma melhor.
E junto com ela, foram Hodge e os Irmãos do Silêncio. São mortes que ocorrem nos livros, então apesar do choque, já eram esperadas. E é ótimo ver que já em seu primeiro episódio, a nova equipe inseriu cenas e referências à Cidade das Cinzas, o segundo, mostrando que não é obrigado seguir tudo à risca, desde que alguns momentos sejam homenageados. Nos livros, a morte de Hodge não ocorre pelas mãos de Valentine - nem no mencionado segundo livro -, mas foi chocante vê-lo com a faca cravada na testa, por mais que tenha sido uma cena rápida. A dos Irmãos do Silêncio não possuiu grandes mudanças e foi necessária para que o vilão conseguisse o segundo Instrumento Mortal. E além disso, Valentine ainda soltou um demônio pelo Instituto, que rendeu sequências fantásticas, como a de Izzy possuída. Até o momento, a personagem é a que está mais deixada de lado, então é sempre bom vê-la em ação - ou soltando suas frases icônicas.
Mas voltando ao episódio, Day Of Wrath já estava prometendo por conta da declaração dos novos responsáveis pela série de que a temporada iria honrar ao título de sangrenta que recebeu. Só não sabíamos que eles estavam falando tão sério! Ainda não aceitei que Jocelyn foi morta assim, sem mais nem menos. A personagem seria tão importante para as revelações futuras que chega até a ser inacreditável. Particularmente, tenho a teoria de que ela não morreu e que foi sequestrada por Valentine, que jogou ali um capanga qualquer com aquela runa onde a pessoa assume a forma física de outro apenas para causar um atrito entre Clary e os Shadowhunters; mas teoricamente ao ser morta, a pessoa volte a sua forma própria, o que quebra esse pensamento. Enfim, foi tudo muito triste, principalmente Clary vendo o corpo da mãe e quando Luke e Jocelyn se beijaram, sem nem imaginar que seria o primeiro e último. Talvez no futuro, algum jeito para trazê-la de volta seja adicionado na série, mas para todos os efeitos, Jocelyn partiu dessa para uma melhor.
E junto com ela, foram Hodge e os Irmãos do Silêncio. São mortes que ocorrem nos livros, então apesar do choque, já eram esperadas. E é ótimo ver que já em seu primeiro episódio, a nova equipe inseriu cenas e referências à Cidade das Cinzas, o segundo, mostrando que não é obrigado seguir tudo à risca, desde que alguns momentos sejam homenageados. Nos livros, a morte de Hodge não ocorre pelas mãos de Valentine - nem no mencionado segundo livro -, mas foi chocante vê-lo com a faca cravada na testa, por mais que tenha sido uma cena rápida. A dos Irmãos do Silêncio não possuiu grandes mudanças e foi necessária para que o vilão conseguisse o segundo Instrumento Mortal. E além disso, Valentine ainda soltou um demônio pelo Instituto, que rendeu sequências fantásticas, como a de Izzy possuída. Até o momento, a personagem é a que está mais deixada de lado, então é sempre bom vê-la em ação - ou soltando suas frases icônicas.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Sebastian de "Shadowhunters" é anunciado!
Nesta quinta (26), o ator que interpretará Sebastian em Shadowhunters finalmente foi divulgado: Will Tudor.
O anúncio foi feito pela conta oficial da série no Twitter, com um vídeo onde Will - que já participou de Game of Thrones - se apresenta aos fãs (para vê-lo legendado, clique aqui). Ainda não foram divulgados mais detalhes sobre a entrada do personagem, mas Will já está em Toronto com a produção e Kat McNamara postou uma selfie dos dois:
O anúncio foi feito pela conta oficial da série no Twitter, com um vídeo onde Will - que já participou de Game of Thrones - se apresenta aos fãs (para vê-lo legendado, clique aqui). Ainda não foram divulgados mais detalhes sobre a entrada do personagem, mas Will já está em Toronto com a produção e Kat McNamara postou uma selfie dos dois:
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Trailer de "Os 13 Porquês" é divulgado!
JÁ PODE SURTAR? Finalmente, o primeiro trailer de Os 13 Porquês foi divulgado! E com ele, a data de estreia da série: a partir do dia 31 de março, todos os episódios estarão disponíveis na Netfllix Brasil. Assista abaixo:
sábado, 21 de janeiro de 2017
[Resenha] Gossip Girl - Psycho Killer | Cecily Von Ziegesar
Autora: Cecily Von Ziegesar
Editora: Galera Record
Páginas: 322
Classificação: 3/5 estrelas
Título Original: Gossip Girl - Psycho Killer
Serena esta de volta depois de passar o verão em um internato, e de ser expulsa dele por assassinar alguns alunos, e tudo o que ela deseja é reatar a sua velha amizade com Blair, sua fiel amiga e companheira de aventura.
Decidida a fazer com que tudo volte ao normal, S acha que o trio entre ela, Blair e Nate não funciona mais, é exatamente por esse motivo que a sua amizade com B está abalada, e a melhor forma de resolver isso é... Bom, tirando Nate da jogada, se ele não estiver mais entre elas, tudo pode voltar a ser como era antes. S já tinha o plano perfeito, mas não contava em reencontrar Nate ainda mais encantador que no passado e não conseguir decidir-se entre quem tirar da jogada: ele... ou Blair.
Nota: O livro é uma releitura do primeiro da série Gossip Girl.
Resenha:
'Cause baby, now we got bad blood.
Editora: Galera Record
Páginas: 322
Classificação: 3/5 estrelas
Título Original: Gossip Girl - Psycho Killer
Serena esta de volta depois de passar o verão em um internato, e de ser expulsa dele por assassinar alguns alunos, e tudo o que ela deseja é reatar a sua velha amizade com Blair, sua fiel amiga e companheira de aventura.
Decidida a fazer com que tudo volte ao normal, S acha que o trio entre ela, Blair e Nate não funciona mais, é exatamente por esse motivo que a sua amizade com B está abalada, e a melhor forma de resolver isso é... Bom, tirando Nate da jogada, se ele não estiver mais entre elas, tudo pode voltar a ser como era antes. S já tinha o plano perfeito, mas não contava em reencontrar Nate ainda mais encantador que no passado e não conseguir decidir-se entre quem tirar da jogada: ele... ou Blair.
Nota: O livro é uma releitura do primeiro da série Gossip Girl.
Resenha:
'Cause baby, now we got bad blood.
Desde que soube desse livro, fiquei extremamente ansioso para lê-lo. Se os personagens já são loucos nos livros originais, imagina com passe livre para matar? Infelizmente, apesar de não ser uma experiência totalmente ruim, Psycho Killer não foi tão bom quanto parecia.
As cenas são basicamente as mesmas do primeiro livro, com poucas mudanças, então se você se lembra da maioria, a leitura pode se tornar chata. As mortes que deveriam ser o diferencial ora funcionam, ora não. Todos sabemos como Cecily é irônica e que a intenção era realmente de mostrar que os personagens não estão ligando para as consequências, mas é impossível não sentir que algumas reações são exageradas, como a dos pais da primeira vítima de Serena em seu retorno ao Upper East Side. Porém, algumas mortes são realmente hilárias, como a de uma certa dupla e a última. Curiosamente, ambas envolvem fogo.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
[Resenha] Um Caso Perdido - Colleen Hoover
Autora: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Páginas: 384
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: Hopeless
Em seu último ano de escola, Sky conhece Dean Holder, um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro, ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar, mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados, a vida de Sky muda drasticamente.
Resenha:
Editora: Galera Record
Páginas: 384
Classificação: 4.5/5 estrelas
Título Original: Hopeless
Em seu último ano de escola, Sky conhece Dean Holder, um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro, ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar, mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados, a vida de Sky muda drasticamente.
Resenha:
A verdade pode libertá-la. Ou simplesmente trucidá-la.
Há muito tempo eu queria ler algo da Colleen Hoover pois sempre ouço coisas boas sobre as histórias da autora. Apesar de ter lido as cinquenta primeiras páginas de O Lado Feio do Amor - que pretendo continuar em breve -, Um Caso Perdido é o primeiro livro da autora que eu finalizei e a experiência não poderia ter sido melhor.
Confesso que as primeiras duzentas páginas são bem clichês, o que pode deixar a leitura arrastada; mas já estava ciente de que por volta da página 240 é que a história sofreria sua reviravolta. E a espera valeu à pena! Por mais que algumas pistas e partes desse plot twist sejam um pouco óbvias por conta de flashbacks, a maior de todas nem sequer passou pela minha cabeça. O prólogo nos dá uma impressão totalmente diferente do que realmente acontecerá, além de ter uma data presente, nos deixando ansiosos para chegar logo naquele dia e descobrir o que causou aquele momento. E todas as pontas são fechadas, conectando a história e dando sentido aos mínimos detalhes.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
[Crítica] Shadowhunters - 2x03: Parabatai Lost
Se correr, o lobisomem pega. Se ficar, o lobisomem come.
Review:
(Spoilers Abaixo)
Eu estava bastante ansioso por esse episódio. Ele era um dos mais esperados até por Dominic Sherwood, que disse que era seu favorito desta primeira parte da temporada. Algo que me faz preferir a adaptação de livros para série de TV e não filme é a possibilidade de trabalhar mais tramas além da que os livros trata - algo que um filme não tem tempo para fazer. E, sem dúvidas, ver mais sobre o laço Parabatai dos personagens era algo que eu queria, pois nem nos três primeiros livros da série que li até agora, ele recebeu tanto foco.
As cenas envolvendo o plot, principalmente os flashbacks de como Alec e Jace se conheceram, foram bem feitas. A conversa inicial dos dois ainda criança foi bem fofa, pois sabemos que crianças realmente fazem amizades de uma hora para outra. E conforme eles amadureciam, os problemas começaram a aparecer, principalmente por Alec nutrir sentimentos por Jace. O medo do garoto de ligar-se ao amigo, pois Parabatais não podem se envolver romanticamente, foi bem transmitido pelo ator adolescente, que soube manter-se no tom do personagem, que não gosta de expor seus sentimentos. Mas no fim, ele realizou a cerimônia, evidenciando ainda mais o ponto que a série quer mostrar: o laço de companheirismo é mais forte e Alec sempre o ajudou, mesmo contrariado. Dominic esteve muito bem essa semana e conseguiu transmitir todo o desespero de Jace para ajudar Alec a retornar do coma. Foram, de longe, suas melhores cenas na série até agora.
Além disso, Parabatai Lost ainda introduziu Maia, uma lobisomem que possui atrito com Jace por considerá-lo culpado pela morte da lobisomem que Valentine matou episódio passado. Nos livros, a personagem é ponta de um triângulo com Simon e Izzy, mas parece que os roteiristas resolveram inseri-la em um com Jace e Clary. Achei essa mudança bem desnecessária, até porque já existem dois triângulos com eles - um com Simon e outro com Aline, personagem que deve aparecer futuramente -, mas talvez essa mudança seja benéfica para Sizzy, que já não começará com o famigerado clichê. Agora sobre a personagem em si, a achei bem forçada. Ela não me convenceu com toda essa sede de vingança sobre Jace, mas espero que isso mude com o passar do tempo - o que acho bem difícil, pois de todos os seres apresentados na série, os lobisomens são os que eu menos gosto, por todo esse egocentrismo exagerado.
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
"Antes Que Eu Vá" ganha data de estreia no Brasil!
Além disso, a distribuidora divulgou o trailer legendado.:
sábado, 14 de janeiro de 2017
[Crítica] Shadowhunters - 2x02: A Door Into the Dark
"Sou apenas uma garota do Brooklyn que saiu para comemorar o aniversário e voltou com um presente que nunca quis." - Clary Fray.
Review:
(Spoilers Abaixo)
Depois de um bom episódio de retorno mas que poderia ter sido bem mais sangrento, Shadowhunters começa a mostrar que essa guerra entre o bem e o mal ainda trará muitos problemas para o mundo de Idris. Mas ainda mais na vida pessoal de todos os envolvidos, e A Door Into the Dark soube trabalhar isso muito bem.
Começando por Clary, que dominou essa semana. Como comentei na review anterior, a atuação de Katherine McNamara ainda não é a melhor do mundo, mas é visível que ela está se esforçando - mais do que Dominic Sherwood. E essa semana foi o estopim para Clary querer sua vida de mundana de volta. Isso já havia sido tratado superficialmente na primeira temporada, mas nessa os acontecimentos para esse seu desejo são bem maiores e fortes, afinal ela descobriu que o garoto que estava gostando é seu irmão; sua mãe está tentando matá-lo à todo custo; as pessoas do Mundo dos Shadowhunters não acreditam em sua força por ela ser nova nesse mundo... Enfim, são inúmeros motivos. Seu desabafo com Izzy foi de partir o coração e é muito bom ver que essa amizade sendo fortalecida a cada episódio. Eu realmente não entendo como existem pessoas que ainda conseguem criticar a personagem em vista de todos esses motivos. Algumas de suas atitudes são inconsequentes? Sim, mas duvido que no lugar dela muitos não fariam o mesmo.
Izzy, depois de não ter tanto destaque na Season Premiere, recebeu mais atenção aqui e nos entregou cenas incríveis, principalmente a surra que deu naquele lutador machista. Isso é algo que a série também mostra desde a primeira temporada - que, por mais que seja sensual, Izzy não se deixa ser rebaixada por seu sexo -, e que une mais a trama com a nossa realidade. E se analisarmos, de todos os principais, a personagem é a mais centrada e procura ajudar todos os outros, que estão perdidos com o sequestro de Jace. Jocelyn, por outro lado, continua a mesma chata, mas desta vez pelo menos mostrou os motivos para seu medo com Jace. Essa runa criada para flashbacks é bem interessante, mas foi muito mal aproveitada, pois aquela simples memória do bebê destruindo uma flor não é praticamente nada demais - fato que até a própria Clary fez piada. Seria mais interessante tê-lo visto matar um animal ou outra criança, por exemplo. Espero que isso ocorra no futuro.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
[Resenha] Até Você Ser Minha - Samantha Hayes
Autora: Samantha Hayes
Editora: Intrínseca
Páginas: 336
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Until You're Mine
A assistente social Claudia Morgan-Brown está prestes a realizar o sonho de sua vida: vai dar à luz uma menininha. Apesar da ausência do marido ao longo da gravidez – James é oficial da Marinha e fica semanas e até meses longe de casa –, ela mal pode esperar para segurar seu bebê nos braços após várias tentativas e perdas.
Porém, as diversas tarefas de Claudia, além da responsabilidade de cuidar dos gêmeos Oscar e Noah, filhos do primeiro casamento de James, deixam o casal preocupado. A próxima partida de James se aproxima, e eles decidem contratar uma babá.
Zoe Harper quer muito o emprego. Com as melhores recomendações, ela conquista os gêmeos e se muda para o lar do casal. Mas Claudia logo percebe que a mulher tem outros motivos para se aproximar da família. As suspeitas de Claudia se transformam em verdadeiro terror quando começa a ocorrer uma série de ataques brutais a mulheres grávidas na cidade. Imersos em problemas familiares, os investigadores Lorraine Fisher e Adam Scott são forçados a deixar suas questões de lado e correr contra o tempo para encontrar o assassino antes que ele cometa mais um crime.
Resenha:
Ela está sozinha e vulnerável. E tem algo que outra pessoa quer. A qualquer custo.
Desde quando a Intrínseca anunciou a publicação desse thriller, fiquei curioso para lê-lo, pois além da capa ser muito bonita, o plot principal é bastante cruel e combina perfeitamente com o gênero. Apesar de ter vários pontos a seu favor, Até Você Ser Minha não foi uma experiência totalmente boa.
Começando pela trama, que é uma montanha-russa. Por mais que o início nos deixe curioso e preocupado com o que pode acontecer à protagonista, Claudia, a metade é completamente arrastada, dificultando e muito a leitura. São situações que em quase nada acrescentam à história, principalmente as cenas onde Claudia sente-se "oprimida" pela presença de Zoe, mas nada faz para tirar suas dúvidas. Mas o final é o grande ponto positivo da história. Diferente de Gelo Negro, por exemplo, Até Você Ser Minha consegue nos enganar até o momento onde tudo vem à tona e vemos que nem tudo era o que parecia ser. De fato, já esperava algum plot twist por conta da sinopse entregar mais do que deveria, mas Samantha Heyes consegue surpreender e amarrar todas as pontas apresentadas no livro.
Editora: Intrínseca
Páginas: 336
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: Until You're Mine
A assistente social Claudia Morgan-Brown está prestes a realizar o sonho de sua vida: vai dar à luz uma menininha. Apesar da ausência do marido ao longo da gravidez – James é oficial da Marinha e fica semanas e até meses longe de casa –, ela mal pode esperar para segurar seu bebê nos braços após várias tentativas e perdas.
Porém, as diversas tarefas de Claudia, além da responsabilidade de cuidar dos gêmeos Oscar e Noah, filhos do primeiro casamento de James, deixam o casal preocupado. A próxima partida de James se aproxima, e eles decidem contratar uma babá.
Zoe Harper quer muito o emprego. Com as melhores recomendações, ela conquista os gêmeos e se muda para o lar do casal. Mas Claudia logo percebe que a mulher tem outros motivos para se aproximar da família. As suspeitas de Claudia se transformam em verdadeiro terror quando começa a ocorrer uma série de ataques brutais a mulheres grávidas na cidade. Imersos em problemas familiares, os investigadores Lorraine Fisher e Adam Scott são forçados a deixar suas questões de lado e correr contra o tempo para encontrar o assassino antes que ele cometa mais um crime.
Resenha:
Ela está sozinha e vulnerável. E tem algo que outra pessoa quer. A qualquer custo.
Desde quando a Intrínseca anunciou a publicação desse thriller, fiquei curioso para lê-lo, pois além da capa ser muito bonita, o plot principal é bastante cruel e combina perfeitamente com o gênero. Apesar de ter vários pontos a seu favor, Até Você Ser Minha não foi uma experiência totalmente boa.
Começando pela trama, que é uma montanha-russa. Por mais que o início nos deixe curioso e preocupado com o que pode acontecer à protagonista, Claudia, a metade é completamente arrastada, dificultando e muito a leitura. São situações que em quase nada acrescentam à história, principalmente as cenas onde Claudia sente-se "oprimida" pela presença de Zoe, mas nada faz para tirar suas dúvidas. Mas o final é o grande ponto positivo da história. Diferente de Gelo Negro, por exemplo, Até Você Ser Minha consegue nos enganar até o momento onde tudo vem à tona e vemos que nem tudo era o que parecia ser. De fato, já esperava algum plot twist por conta da sinopse entregar mais do que deveria, mas Samantha Heyes consegue surpreender e amarrar todas as pontas apresentadas no livro.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
[Resenha] Especiais - Scott Westerfeld
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Páginas: 352
Classificação: 3.5/5 estrelas
Título Original: Specials
Tally agora é uma Especial. Mais do que isso, é uma Cortadora. Agora ela tem uma beleza cruel e um corpo cem por cento letal.
Com seus sentidos aguçados e mente sagaz, nada pode impedi-la de cumprir sua missão, principalmente se envolve acabar com a Nova Fumaça. Ou melhor, quase nada.
O reencontro com lembranças da sua antiga vida traz à tona sentimentos fortes, que balançam as certezas de sua mente especial. Agora resta a Tally decidir quem vai ganhar essa disputa: seus instintos treinados de Especial ou sua verdadeira consciência.
Resenha:
Assustadoramente bela. Perigosamente forte.
Feios é, com certeza, a série mais mais controversa que eu acompanho. Por mais que os livros nunca consigam suprir minhas expectativas, por algum motivo eu não consigo largá-la, sempre esperando que melhore no próximo. Isso aconteceu enquanto eu lia Perfeitos e se repetiu agora, com Especiais. O que me motiva a continuar é obviamente a crítica que a série passa à sociedade, que é uma das melhores que eu vi até hoje, mas infelizmente isso não é suficiente para segurar a trama.
Apesar de não ser tão lento como Feios, Especiais mantém o mesmo problema dos livros anteriores, que já parecem ter virado uma marca registrada de Scott. A primeira é a repetição incansável de uma determinada palavra. "Sagaz" só não apareceu tanto quanto "Borbulhante" em Perfeitos, mas pode ter certeza que ela estará em inúmeras páginas. Além disso, o autor também costuma dividir os livros em três partes, e a segunda sempre consegue ser chatissíma, onde acompanhamos Tally na floresta por algum motivo. Nesse terceiro volume consegue ser ainda pior porque ela nem sequer faz isso por si mesma (!). A narrativa extremamente rápida de Scott em momentos de ação também deixa a leitura um pouco confusa. Em contra-partida, seu detalhismo em torno das mudanças fisicas e psicológicas dos personagens após as cirurgias continua bem feito.
Editora: Galera Record
Páginas: 352
Classificação: 3.5/5 estrelas
Título Original: Specials
Tally agora é uma Especial. Mais do que isso, é uma Cortadora. Agora ela tem uma beleza cruel e um corpo cem por cento letal.
Com seus sentidos aguçados e mente sagaz, nada pode impedi-la de cumprir sua missão, principalmente se envolve acabar com a Nova Fumaça. Ou melhor, quase nada.
O reencontro com lembranças da sua antiga vida traz à tona sentimentos fortes, que balançam as certezas de sua mente especial. Agora resta a Tally decidir quem vai ganhar essa disputa: seus instintos treinados de Especial ou sua verdadeira consciência.
Assustadoramente bela. Perigosamente forte.
Feios é, com certeza, a série mais mais controversa que eu acompanho. Por mais que os livros nunca consigam suprir minhas expectativas, por algum motivo eu não consigo largá-la, sempre esperando que melhore no próximo. Isso aconteceu enquanto eu lia Perfeitos e se repetiu agora, com Especiais. O que me motiva a continuar é obviamente a crítica que a série passa à sociedade, que é uma das melhores que eu vi até hoje, mas infelizmente isso não é suficiente para segurar a trama.
Apesar de não ser tão lento como Feios, Especiais mantém o mesmo problema dos livros anteriores, que já parecem ter virado uma marca registrada de Scott. A primeira é a repetição incansável de uma determinada palavra. "Sagaz" só não apareceu tanto quanto "Borbulhante" em Perfeitos, mas pode ter certeza que ela estará em inúmeras páginas. Além disso, o autor também costuma dividir os livros em três partes, e a segunda sempre consegue ser chatissíma, onde acompanhamos Tally na floresta por algum motivo. Nesse terceiro volume consegue ser ainda pior porque ela nem sequer faz isso por si mesma (!). A narrativa extremamente rápida de Scott em momentos de ação também deixa a leitura um pouco confusa. Em contra-partida, seu detalhismo em torno das mudanças fisicas e psicológicas dos personagens após as cirurgias continua bem feito.
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
[Crítica] Shadowhunters - 2x01: This Guilty Blood (Season Premiere)
Review:
(Spoilers Abaixo)
Olha quem voltou?! Ano novo, nova temporada de Shadowhunters. Quem leu minha crítica da 1ª temporada, sabe o quanto fiquei decepcionado com o resultado final do primeiro ano. Mas, por algum motivo, ela é aquele tipo de série que criticamos, mas a cada semana voltamos para mais um episódio. Particularmente, sou grande fã dos livros e confesso que já me apeguei ao elenco, então apesar de sempre apontar os defeitos quando necessário, torcia para que o show os corrigisse, e não que fosse cancelado como muitos "fãs" gritavam nas redes sociais. Por isso, aqui estamos novamente para uma nova rodada nas loucuras desse mundo e com uma novidade: vai ter review semanal dos episódios!
Começando pelo que eu mais esperava que melhorasse: as atuações. Katherine McNamara e Dominic Sherwood eram os mais fracos no ano anterior, o que era extremamente prejudicial, já que eles são os principais e mais exigidos - nessa nova temporada, especialmente. Felizmente, é perceptível uma melhora nos dois, principalmente em Kat. Não sei se é porque essa Season Premiere não lhe exigiu uma carga mais dramática, mas ela parece mais confiante a à vontade no papel. Sua determinação em encontrar Jace nos estimula; enquanto o personagem se esforça para não ceder à manipulação de Valentine, e essa foi outra surpresa, pois pelas promos liberadas pela emissora parecia que o personagem começaria já convencido de que precisa ajudá-lo.
Outro ponto positivo é que os roteiristas já confirmaram que essa temporada será repleta de flashbacks, onde o passado de vários personagens será explicado, e já podemos ver isso em um onde Valentine injeta sangue de demônio em Jocelyn ainda grávida. Como os mesmos também chegaram a afirmar que a temporada se afastaria ainda mais dos livros, foi bom ver essa conexão com momentos do terceiro, Cidade de Vidro. Mas ainda falando da personagem, toda sua reação em torno desse plot - e com Jace, depois da cena final - ainda está estranha para mim. Quem leu o já citado terceiro livro, sabe do que eu estou falando. Jocelyn é uma das mais centralizadas depois de acordar do "coma", mas aqui está bastante perdida. Espero que a explicação para seu novo estado venha logo.
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