Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Classificação: 4/5 estrelas
Título Original: An Abundance of Katherines
Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada.
Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Resenha:
19 Katherines por enquanto...
De todos os livros de John Green, O Teorema Katherine era o que menos me despertava interesse por envolver Ciências exatas - sou de humanas! Mas resolvi deixar esse "medo" de lado e ler a obra, já que é a única que não li do autor (além de Will & Will).
No início a leitura foi um pouco devagar, mas com o passar das páginas a narrativa começou a me prender e quando vi já havia passado de mais da metade e queria acabar o quanto antes. Apesar da sinopse remeter a algo triste - afinal, namorar dezenove garotas com o mesmo nome não é lá algo normal -, a história em si não possui uma carga dramática tão grande como Quem é Você, Alasca? ou A Culpa é das Estrelas, por exemplo. As histórias por trás das Katherines são sempre hilárias e conseguem explicar o fato do total exagerado de namoros diante à pouca idade de Colin.
Sobre os personagens, apesar de gostar e me identificar com Colin em alguns momentos, ele me irritou em certos pontos, principalmente ao mostrar um lado egocêntrico após algo ocorrer com Hassan, que é, sem dúvidas, o melhor personagem da história e repete um "clichê" em todos os livros do autor: o secundário é sempre mais interessante que o protagonista. Isso ocorreu com Alasca, Margo e Gus; e agora com Hassan. Mas, claro, não é um ponto negativo, muito pelo contrário, até porque todos os personagens citados são realmente incríveis. Lindsey também é uma boa personagem, assim como Hollis.
Gostei bastante do final, pois combinou com o clima leve que permaneia durante toda a narrativa. John conseguiu mais uma vez passar uma grande mensagem através de sua escrita: nunca desistir e sempre viver cada momento de sua vida, mesmo que não seja um momento inesquecível ou grandioso. E sobre a parte da Matemática na história, ela aparece bem pouco no conjunto todo da obra e no final, John confessa que nunca foi fã da matéria, por isso criou toda uma explicação para ajudar quem ficar perdido. E mais um aviso: leiam as notas nos rodapé pois são momentos tão hilários quanto os da história.
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