terça-feira, 31 de outubro de 2017

[Resenha] Despertar - Kelley Armstrong

Autora: Kelley Armstrong
Editora: Novo Século
Páginas: 288
Classificação: 1.5/5 estrelas
Título Original: The Awakening (Darkest Powers #2)

Geneticamente modificada por um sinistro time de cientistas conhecido como Grupo Edison, Chloe poderia até ser considerada uma aberração - ela é uma poderosa necromante, capaz de ver fantasmas e até de invocar os mortos, o que geralmente traz perigosas consequências.

Agora, seus poderes cada vez mais fortes surgem como uma ameaça aos membros do Grupo Edison, que então resolvem dar um fim a seus experimentos - permanentemente.

Chloe é lançada em uma corrida por sua própria vida, acompanhada por outros três adolescentes superdotados; um charmoso feiticeiro, um problemático lobisomem e uma bruxa jovem e temperamental. Juntos, eles têm a chance de conseguir sua liberdade.

Nota: A resenha pode conter spoilers do primeiro livro da trilogia, Invocação.

Resenha:

Invocação não foi uma leitura tão positiva, apesar de alguns pontos terem sido interessantes, por isso não estava tão animado para a continuação. Mas como encontrei Despertar na Bienal da minha cidade por dez reais, decidi trazê-lo e dar mais uma chance para a trilogia. Infelizmente, não foi uma boa decisão.

Apesar das primeiras páginas serem interessantes, com uma maior explicação do que é o Grupo Edison e como os adolescentes foram modificados, a história logo se perde quando a ambientação passa para outro lugar. Despertar é o típico livro enrolação da trilogia, pois nada realmente importante ocorre fora as páginas iniciais. Até mesmo o tom mínimo de suspense que existia no primeiro livro se esvai aqui.

Os personagens continuam rasos e desinteressantes, principalmente Chloe. Ela é, sem dúvidas, uma das protagonistas de young adult sobrenaturais mais chata que já conheci. Seu jeito mimizento e chato triplica e, para piorar, a cada duas páginas (sério!) ela toma algum susto, ou cai, ou é empurrada por Derek para que possa correr. Não sei a razão da autora insistir tanto nesse tipo de cena, pois a única coisa que gera é raiva. Derek, apesar da famosa humanização que todo "bad boy sobrenatural" sofre, continua sendo forçado; assim como Simon, que é tão apático quanto no livro anterior. A única realmente interessante é Tori, que consegue tomar o título de melhor personagem da história.

No geral, foi realmente decepcionante e não tenho o mínimo de vontade de ler Confronto, o último livro - nem um cliffhanger tivemos aqui ao menos para incentivar -, muito menos recomendo essa trilogia. Ela passou batida no Brasil durante seu lançamento e entendo o porquê.

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