Autor: Josh Malerman
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: Bird Box
Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de Pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler.
Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.
Resenha:
Não abra os olhos.
A premissa de Caixa de Pássaros sempre chamou minha atenção, desde seu lançamento pela Intrínseca, mas por nenhum motivo específico, sempre acabava adiando a leitura. Porém, com o filme cada vez mais próximo de sair na Netflix, resolvi pegá-lo de vez antes que fosse tarde demais.
Sobre a história, Josh fez um trabalho brilhante! É uma leitura extremamente sensorial e descritivo, mas o autor não exagera escrevendo páginas e páginas de descrição; ele escreve de maneira simples e ainda assim conseguimos imaginar tais momentos. Ao longo da leitura, são discutidas vários possibilidades e explicações para o que está causando o caos, mas a minha preferida é a levantada por Malorie já perto do final. Chega a ser poética, o que é quase uma loucura em um cenário pós-apocalíptico. Assim como muitas pessoas, também queria um final mais elaborado, saber mais informações do que ocorreria em seguida, mas ainda assim não o achei de fato ruim.
E os personagens também são ótimos. Torcemos por Malorie desde o início, assim como os demais. Mesmo que alguns tenham suas histórias mais aprofundadas - como a protagonista e Tom -, os demais também têm sua importância, além de criarem um forte e bonito laço de amizade e companheirismo. Ficamos tensos em qualquer situação de aparente risco que eles se envolvem - porque nenhum faz o tipo burro desesperado e todos se juntam em prol de conseguir sair daquela situação; o que é interessante -, assim como os animais, principalmente os cachorros.
Por fim, sobre a adaptação, a achei bem inferior. Apesar de Sandra Bullock estar ótima como Malorie, diversas cenas tensas foram cortadas - principalmente a do poço, que era a melhor - para a introdução de novas no filme, que sequer são tensas. As únicas coisas boas foram o caos inicial e as cenas do barco, que lembram bastante o tom do livro. O vídeo da Pam resume bastante minha opinião sobre o longa, então vocês podem vê-lo aqui. E o livro, claro, está mais do que recomendado!
Oi Rafael!
ResponderExcluirNão li o livro mas assisti o filme e como não tinha nada para comparar, gostei bastante. Depois fiquei sabendo de várias diferenças, inclusive da cena do cachorro. Ainda bem que cortaram isso do filme porque tragédia com animal eu não aguento!
Beijos!
Mais Uma Página
Oi, Michelly! Acho que vale a pena dar uma chance ao livro. Também não gosto de tragédias envolvendo animais, mas não chegamos a ver a mesma acontecendo; é apenas narrada pelo ponto de vista da Malorie, que está vendada hahaha.
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