segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

[Resenha] Cidade do Fogo Celestial - Cassandra Clare

Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Páginas: 532
Classificação: 5/5 estrelas
Título Original: The Mortal Instruments - City of Heavenly Fire

Sebastian Morgenstern espalha o terror pelo universo dos Nephilim e, ainda, pelo Submundo. Nada parece segurar sua sede de poder. Encantado pela lenda em torno de seu nome, em busca de se tornar a nova Estrela da Manhã, ele segue Transformando Caçadores de Sombras em seres malignos. Com a ajuda do Cálice Infernal, aumenta seu exército de Crepusculares, rompendo laços familiares e os sagrados parabatais.

Acuada, a elite armada dos Nephilim se exila em Idris. Mas nem mesmo as barreiras mágicas — ou o impressionante poder das Torres Demoníacas — parecem capazes de conter Sebastian. E com os Caçadores de Sombras encurralados, quem defenderá o mundo dos demônios?

Quando uma das mais surpreendentes traições vem à luz, Clary, Jace, Izzy, Simon e Alec precisam fugir — mesmo que sua jornada os leve aos mais assustadores reinos inferiores, onde nenhum Caçador de Sombras pisou antes e de onde nenhum ser humano jamais retornou. Amores serão sacrificados e vidas, perdidas, na mais terrível batalha entre o Bem e o Mal já testemunhada desde a criação de Os Instrumentos Mortais...

Resenha:

Preto para caçar de noite e dar sorte, pois o branco é o cor do pranto e da morte.

Eu amei Cidade das Almas Perdidas - se tornou um dos meus favoritos da série -, então estava mais que ansioso para ver como tudo se resolveria em Cidade do Fogo Celestial. Mas como era um livro grande e o ENEM estava próximo, resolvi deixar para lê-lo após a prova.

Sobre os personagens, nem é preciso dizer que todos continuam maravilhosos e bem construídos. Por conta da batalha final, o destaque maior vai para Clary e Sebastian. Gostei muito do embate final dos dois, mais do que o do livro anterior. Toda a sequência foi incrível, principalmente o final. Jace, por outro lado, continuou apagado como no livro anterior e seu drama pessoal nesse foi bem clichê e repetitivo; algo que ele já deveria ter aceitado desde Cidade dos Anjos Caídos.


Alec e Magnus também tiveram a chance de amadurecer a relação; assim como Izzy e Simon. Este, inclusive, teve extrema importância no final e toda a consequência de sua decisão foi de partir o coração. Apesar de ainda achar triste, a cena final dele com Izzy foi a melhor dos dois, sem dúvidas. Maia também teve seus momentos, apesar de não ter gostado da pessoa com quem ela ficou no fim. Me pareceu algo jogado; seria muito melhor deixá-la só. Também fiquei muito feliz em rever Tessa, algo que não esperava, já que Princesa Mecânica nos havia mostrado como ela estava atualmente. E por fim, houve ainda a introdução de Emma e Julian, protagonistas de Dama da Meia-Noite, spin-off da série; e gostei muito dos dois e o laço de amizade que os une.

O único ponto negativo é o excesso de detalhismo da Cassandra. Em alguns momentos é necessário, mas em outros só torna a leitura um pouco difícil. Apesar disso, o livro não perde seus pontos positivos e encerra muito bem todo o ciclo de Clary e cia. Faz pouco tempo que li, mas já estou com saudades dos personagens; por isso, fico feliz que eles estarão em Os Artifícios das Trevas, mesmo que como secundários. Ave atque vale.

Série Completa:

#6 - Cidade do Fogo Celestial

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